Benfica-Farense, 3-2 (crónica) - TVI

Benfica-Farense, 3-2 (crónica)

O triunfo do mal-amado

Jesus diz desde que chegou que o Benfica precisa de contratar avançados.

O clube contratou Darwin e Waldschmidt.

Jesus continuou a dizer que o Benfica precisa de contratar avançados.

Carlos Vinícius deixou o Benfica esta semana e o treinador disse que é normal que sejam os melhores a sair.

Por isso, Jesus teve de ficar com o que sobra.

E além de Darwin e Waldschmidt – e do miúdo Gonçalo Ramos – quem sobra é Seferovic. O mal-amado.

Mal-amado pelos adeptos. Opção secundária para o técnico.

Mas decisivo. Absolutamente decisivo numa vitória muito difícil que vale a liderança isolada às águias, à terceira jornada.

Quando o suíço saltou para dentro de campo, aos 56 minutos, o Farense acabara de fazer o 1-1 depois de falhar um penálti. Pouco depois chegou ao 2-1, num lance anulado pelo VAR, mas estava muito por cima da partida.

Cenário muito diferente daquele que se vivera na primeira parte, que chegou ao fim com a vantagem de 1-0 graças ao golo de Pizzi, em 45 minutos de domínio das águias.

Mas com o relógio a aproximar-se perigosamente do fim, a dez minutos dos 90m, foi uma receita antiga que surgiu para evitar dissabores.

Cruzamento largo de Grimaldo da esquerda e Seferovic, a cabecear para o 2-1.Onde é que isto já se viu?

Depois, com necessidade de aconchegar a vantagem perante um Farense bastante atrevido na Luz, o mesmo Seferovic colocou a diferença em dois golos de vantagem aos 87m. Isto após mais uma assistência de Darwin (a terceira), que vai compensando com passes decisivos a ausência de golos.

E que importante seria esse segundo golo de Seferovic. Porque nos descontos, Otamendi borrou a estreia – já depois de ter cometido um penálti – e entregou a bola para Patrick fechar o marcador em 3-2.

Uma vitória dura. Arrancada a ferros pelo mal-amado.

 

 

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