Famalicão-Rio Ave, 1-1 (crónica) - TVI

Famalicão-Rio Ave, 1-1 (crónica)

  • Vítor Maia
  • Estádio Municipal de Famalicão, Vila Nova de Famalicão
  • 4 out 2020, 20:35

Ressacar e salvar um ponto

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A ressaca Europeia do Rio Ave prolongou-se por mais 45 minutos. Os vilacondenses viram o Famalicão ser superior durante a primeira metade e colocar-se em vantagem, mas subiram de nível na segunda parte e conseguiram resgatar um ponto.

Talvez as palavras de Mário Silva tenham acordado a equipa para a crua realidade. O sonho europeu ruiu e era preciso ter em conta os famalicenses, sempre capazes de jogar bem e incomodar a maioria dos adversários.

O Famalicão teve, importa referir, mérito em aproveitar o estado mórbido do oponente. Depois de André Pereira não ter aproveitado um belo de Dala, os famalicenses viram Kieszek impedir o golo a Calvin. À segunda, a equipa de João Pedro Sousa não perdoou e colocou-se a vencer: passe longo de Pereyra com Lameiras a colar a bola ao pé esquerdo, a encarar Monte e a rematar para o fundo da baliza contrária (22m).

O jogo estava, aparentemente, controlado pelo Famalicão. E houve espaço para o surgimento de alguma sobranceria de Zlobin. O guarda-redes russo errou e deixou a bola nos pés de Geraldes que tentou o chapéu e falhou a melhor oportunidade dos verde e brancos na primeira etapa. Este não seria, aliás, o único erro do ex-Benfica.

A vantagem trouxe conforto ao Famalicão. A equipa soltou-se, começou a tocar e a circular. Enfim, tudo saiu de forma natural. A triangulação entre Herrera, Pereyra e Lameiras que terminou com o cruzamento do argentino para o golo de Campana foi sintomática. Porém, nove centímetros mantiveram o Rio Ave agarrado ao jogo.

A segunda parte foi totalmente diferente, embora o Famalicão tenha começado melhor. Kieszek evitou o 2-0 com duas defesas extraordinárias a pontapés de Jordão e de Campana.

Os vilacondenses deram sinais positivos à passagem da hora de jogo com um desvio de Geraldes por cima. Volvidos três minutos, Dala obrigou Zlobin a aplicar-se. O golo tardava e Mário Silva arriscou tudo e colocou Ronan ao lado de Dala.

Os vilacondenses tiveram felicidade pela ousadia quando Zlobin saiu mal e permitiu o desvio de Aderllan para o empate. Até ao final, a vitória podia ter caído para qualquer lado, mas nem Del Campo nem Ronan foram capazes de bater os guarda-redes.

Foi, no fundo, mais um duelo no limite tal como a luta europeia na época passada.

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