FC Porto-Nacional, 2-0 (crónica) - TVI

FC Porto-Nacional, 2-0 (crónica)

Duas prendas antes do troféu que águias e dragões querem no sapatinho

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Em vésperas da quadra natalícia, o FC Porto segue imparável. Os campeões nacionais derrotaram o Nacional por 2-0 e somaram a décima vitória nos últimos 11 jogos. Porém, a prenda que todos os adeptos portistas esperam ter no sapatinho no dia 24 é a Supertaça Cândido de Oliveira, troféu que será discutido com o Benfica na próxima quarta-feira.

Tal como Conceição prometera, o Dragão não jogou dois jogos num e não aparentou estar a pensar no jogo seguinte. Apesar de não ter entrado de forma avassaladora, o FC Porto dominou desde o apito inicial e chegou ao golo ao minuto 20.

Por outro lado, os insulares mostraram desde cedo que não vinham à procura do pontinho. Fiéis à ideia do seu treinador, os alvinegros nunca deixaram de sair a jogar e de procurar ter bola no campo todo. Foi, ainda assim, num erro na saída de bola longa que permitiram a transição rápida dos dragões. Uma espécie de prenda antecipada por assim dizer: após o mau passe, a bola chegou a Corona que deixou em Taremi. Pedrão fez falta na grande área e Sérgio Oliveira desfez, à força, o embrulho do presente do Nacional (1-0).

O golo deixou o FC Porto confortável que teve duas oportunidades ampliar o marcador. Taremi errou o alvo num pontapé de fora da área e Sérgio Oliveira viu Daniel Guimarães negar-lhe o bis – era um golaço, por sinal.

 

Não foi à bomba que chegou o golo da tranquilidade portista. Acabou por ser, novamente, numa sucessão de erros da equipa contrária. Rúben Freitas dominou mal e foi desarmado por Leite. Alhassan não fez melhor que o colega e não controlou a bola, permitindo que Taremi lançasse Marega que, com um toque subtil, bateu Daniel Guimarães.

 

Duas prendas que deixaram os três pontos no bolso, ou melhor, no sapatinho dos azuis e brancos.

 

Apesar dos erros que custaram dois golos, o Nacional teve o mérito de continuar agarrado à sua ideia. Foi, no fundo, uma prova de coragem e um atestado de competência ao trabalho de Luís Freire. No entanto, faltou maior agressividade ofensiva. Apesar de ter conseguido chegar com a bola controlada junto à área contrária, os insulares pareceram sempre uma equipa sem olhos para a baliza: fez apenas um remate enquadrado por Gorré em todo o encontro.

 

A segunda parte foi distinta. O jogo partiu-se em vários momentos, houve mais espaço para jogar, mas sem grandes situações de perigo. Os maiores destaques da etapa complementar foram as lesões de Otávio e Corona, jogadores que podem estar em dúvida para o jogo da Supertaça.

 

As entradas de Díaz, Toni Martínez e Fábio Vieira tiveram o condão de agitar o jogo. O espanhol esteve mesmo perto do primeiro golo na Liga num pontapé cruzado. Em suma, triunfo inteiramente justo do FC Porto, a equipa com mais olhos na baliza contrária.

 

O Nacional, como se escreveu, teve o mérito de jogar bem, ainda que nunca tenha ameaçado verdadeiramente discutir o resultado após o 1-0.

 

Duas prendas antecipadas deixam o FC Porto a quatro pontos do Sporting e a dois do Benfica. Por sua vez, o Nacional continua a meio da tabela na 12.ª posição.

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