«Quero ganhar a Champions, mas o Marítimo terá de lutar pela manutenção» - TVI

«Quero ganhar a Champions, mas o Marítimo terá de lutar pela manutenção»

V. Guimarães-Marítimo

V. Guimarães-Marítimo, 2-1 (reportagem)

Declarações de Julio Velázquez, treinador do Marítimo, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, após a derrota (2-1) no terreno do Vitória de Guimarães:

«Saio chateado, frustrado e com cara de poucos amigos. Vínhamos a um contexto difícil, frente a um adversário de qualidade. Na primeira parte tínhamos uma intenção, mas fizemos outra coisa. Tentámos dominar o jogo, mas a organização deles não nos deixava encontrar linhas que nos permitissem chegar à frente. Perdíamos a bola demasiado rápido, demos demasiados espaços: não gostei da primeira parte. Na segunda foi diferente, tentamos ser pressionantes, foi mais conseguida e tivemos mais energia quando tivemos bola. O Vitória é uma equipa de qualidade. Se analisas os noventa minutos, o Vitória merecia a vitória. O Marítimo tem um problema de eficácia. Não esperamos vir ao campo do Vitória ter 35 ocasiões, mas as que conseguirmos temos de fazer. É uma questão de eficácia. Apanhas um golo, é uma pancada difícil, consegues um golo no campo do Vitória de Guimarães, com todas as adversidades, e depois sofres logo».

«O máximo responsável é o treinador, depois temos um problema de eficácia e um problema de maturidade competitiva. O primeiro responsável é o treinador, que é muito mau. Mas temos problemas de maturidade competitiva. Tenho muita força para estar aqui, gosto de ser positivo. Está a custar muito ganhar jogos, é uma evidência, só ganhámos um. Podíamos ter ganho ao Arouca e na semana passada na Taça de Portugal, mas não conseguimos. Não podemos cometer certos erros. Não estamos bem, há que admitir. Mas ter realidade e humidade é que podemos crescer. Também quero ganhar a Champions League, mas a realidade é que o Marítimo terá de lutar com mais sete ou oito equipas pela manutenção. Há muitas coisas a acontecer, como sabem, que têm interferência no balneário».

[Tem condições para continuar?] «Todas do mundo e mais. Amanhã levanto-me e penso no próximo jogo, como se diz em minha casa, há cojones e não há medo a ninguém».

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