Declarações de Costinha, treinador do Nacional da Madeira, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, após o empate a duas bolas frente ao V. Guimarães:
«É óbvio que acredito. Continuo a dizer que é complicado, está difícil, mas temos de acreditar. Há seis pontos em disputa, temos de acreditar e, quanto mais não seja, dignificar a instituição que até agora ainda não nos falhou com nada. Sabíamos que hoje íamos ter um jogo difícil, num belíssimo estádio contra uma boa equipa. O jogo foi disputado, com dez jogadores o Vitória recuou o seu bloco mas ainda assim conseguiu chegar ao 2-0. A minha equipa nunca desistiu, por vezes a transposição de bola foi um pouco lenta, mas retificámos na segunda parte e conseguimos chegar ao empate».
[Porque não conseguiram materializar mais cedo a superioridade numérica?] «Porque eles defenderam bem. Um jogo é atacar e defender e muitas vezes quando se está a ganhar em inferioridade numérica é mais fácil esperar. Depois uma equipa que tem um Davidson, um Rochinha e um Tozé é fácil numa transição criar perigo. Nós também cometemos erros, mas se não se errar os jogos acabam sempre 0-0. Conseguimos um ponto, é o que levamos deste jogo e termos de nos agarrar a esse ponto».
[Um ponto ganho ou dois perdidos?] «Aquilo que me apetecia dizer é que são dois pontos perdidos, mas não posso ser injusto com aquilo que o Vitória fez. É um ponto ganho, prefiro dizer assim. O futebol não é atacar e eles souberam defender bem».