FIGURA: Nanu
O jovem guineense, que jogou a época passada a lateral e iniciou a presente na mesma posição, subiu no terreno numa aposta ousada de José Gomes que resultou em pleno. A rapidez de Nanu esteve em evidência em vários momentos do jogo, mas a arrancada e o cruzamento que levaram ao autogolo de Idris, aos 35 segundos, ficaram na retina. O Marítimo tem um diamante em bruto para lapidar.
Momento: minuto 47, Boavista reduzido a dez
O Boavista regressou do intervalo a perder e tinha tarefa difícil, pois o Marítimo apresentava-se bem organizado e quase letal nos momentos de rotura. Ora foi num destes que Dulanto, no entender do árbitro, derrubou Erivaldo, acabando por ser expulso. Reduzidos a dez, axadrezados ficaram com tarefa mais complicada, confirmada pela falta de lances para chegar à igualdade.
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OUTROS DESTAQUES:
Zainadine: o central moçambicano ergueu um autêntico muro na defesa insular, tanto a jogar rente à relva, como nos duelos aéreos. Irrepreensível.
Maeda: o internacional japonês, já se sabe, tem garra que nunca mais acaba e também velocidade. Voltou a fazer bom uso destas armas, mas acabou por pecar ao não soltar a bola em momentos cruciais.
Ricardo Costa: o experiente central boavisteiro teve trabalho, mas soube sempre dar melhor resposta, mesmo cercado de adversários. A experiência conta.
Bebeto: o lateral-direito brasileiro regressou à titularidade após longa ausência e acabou por justificar a aposta com uma exibição de encher o olho. Bem a defender a apoiar o ataque.
Idris: infeliz no autogolo que fixou o resultado, na estreia esta época. Acabou por sair ao intervalo, sacrificado pelo novo modelo de jogo que Lito Vidigal delineou para a segunda parte.