Na mesma resposta em que elogiou Vlachodimos, Bruno Lage fez quase um retrato do plantel do Benfica e realçou o bom trabalho de alguns dos jogadores que tem às suas ordens, durante a conferência de imprensa de antevisão à partida inaugural da Liga, ante o Paços de Ferreira.
Um deles foi Taarabt, médio que estava quase «perdido» na Luz e que o técnico promoveu à equipa principal quando sucedeu a Rui Vitória em janeiro último.
«O Adel [Taarabt]... não foi o treinador que lhe deu a oportunidade, foi o Benfica. Por cada cinco minutos que lhe damos ele morre lá dentro [de campo] pela equipa», afirmou Lage, antes de prosseguir com os restantes elogios.
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«Na Supertaça vi um Gabriel a vencer por 5-0 e a disputar cada lance como se fosse o último e a lesionar-se. Seferovic e De Tomás: zero golos, mas ninguém correu como eles. O André Almeida merecia estar nesta Supertaça. Lesionou-se em prol da equipa, jogou um mês lesionado e agora está nesta situação. Muitos de vós viram o abraço que eu dei ao Bruno Fernandes, mas eu, enquanto treinador, vi o abraço que o Pizzi deu ao Chiquinho. Com dois golos e uma assistência, o Pizzi quando acaba o jogo vai dar um abraço ao Chiquinho, jogador que o tinha substituído.»
O timoneiro do clube da Luz deixou depois elogios mesmo a jogadores que têm sido menos utilizados, como Fejsa ou Zivkovic: «Fejsa e Samaris, muitos títulos, mas sempre com uma motivação enorme para ajudarem o miúdo Tino [Florentino]. Zivkovic e Cervi, devido à situação do Nuno de jogar na direita esta semana tiveram muitas vezes de treinar a defesa-esquerdo e eles estiveram lá, a ajudar a equipa. Jardel funciona como um sargento, a tropa está sempre alinhada, é só ver o sorriso dele a levantar a taça.»
«Aquilo que eu espero do Benfica é isto que fizemos na última semana... termos grandes homens acima de grandes jogadores. Toda a gente está disponível para ajudar e toda a gente percebe que tem de trabalhar», concluiu Lage.