A FIGURA: Nanu
Chegou a motivar críticas desde a bancada, e com alguma razão, por não passar a bola com a intensidade e critério que o jogo estava a pedir. Mas a falta de clarividência que evidenciou em alguns momentos da construção só pode ser perdoada quando se olha para a velocidade, sentido de oportunidade e eficácia que exibiu nos dois golos que apontou, e que sentenciaram os três pontos que o Marítimo procurava com ansiedade.
O MOMENTO: 3-0 aos 87 minutos
Ataque bem conduzido pelo Marítimo, com Bambock a servir bem para o ‘bis’ de Nanu. A esperança do Paços para reentrar na luta pelo resultado ruiu de vez com o 3-0.
OUTROS DESTAQUES:
Zainadine: não tivesse Nanu marcado dois golos, e o central moçambicano podia muito bem ter sido a figura do jogo. Abriu o marcador com um golo de belo efeito, esteve irrepreensível como patrão da defesa, sempre bem posicionado e muito forte nas bolas divididas.
Amir: jogou muito com os pés, e muito bem na esmagadora maioria das vezes. Algumas saídas com pouco critério, mas uma grande defesa os 67m, a remate de Adriano Castanheira, com o resultado em 2-0.
Tanque: esteve pouco em jogo e sem capacidade para procurar os espaços. Esteve melhor a construir do que a finalizar. Na retina fica o falhanço aos 34m, quando só com Amir pela frente atirou por cima da barra já muito perto da pequena área.
Adriano Castanheira: entrou muito bem no jogo, e com a equipa a perder por 2-0. Muito esclarecido, foi um dos elementos que mais procurou a ajudar a equipa a reentrar na discussão do resultado. Proporcionou a defesa da tarde a Amir, aos 67 minutos.