Nacional-P. Ferreira, 1-1 (destaques) - TVI

Nacional-P. Ferreira, 1-1 (destaques)

Nacional-Paços Ferreira (Lusa)

Rui Correia regressou em boa hora

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*por Paulo Graça

A Figura: Rui Correia: Em boa hora regressou a titular após cumprir castigo. Esteve sempre em bom plano, foi a principal unidade alvinegra a transportar a bola para o ataque, pedindo mais desempenho individual por parte dos colegas no ataque às bolas perdidas. A defender esteve impecável e secou Welthon, que, sendo um perigo, neste jogo não se viu. Merecia outra sorte e outro resultado.

O Momento: minuto 77. O livre de Tiago Rodrigues, o vento e a cabeça de Cádiz evitaram um mal maior para a equipa de Jokanovic. Foi o único que acreditou, que foi lá cabecear, e aproveitou a trajetória da bola, empurrada pelo vento. Um ponto que permite sonhar com a manutenção.

Outros destaques:

Filipe Gonçalves: Dá outra qualidade ao meio campo, pois o seu posicionamento permitiu mais liberdade a Washington. Começou a médio e acabou a central, depois da saída de César. Ganhou muitos lances a Pedrinho, a Welthon, e quase sempre saiu a jogar em transição ofensiva.

Washington: Muito mais ofensivo e muito mais interventivo na recuperação de bola. Pena que nunca optou pela melhor solução ao sair a jogar, na altura em que era preciso mais qualidade no passe. No final ainda tentou a sua sorte, com remates de fora da área, aproveitando o vento. Mas não teve sorte.

Tiago Rodrigues: Foi dos melhores, principalmente ao nível do passe. Foi dele o último remate do jogo, que podia ter dado três pontos e outra situação ao Nacional. Foi também dele o excelente cruzamento para a área de Defendi, que Cádiz desviou para o golo. Podia e devia ter aproveitado o seu potente remate para criar mais calafrios ao guarda redes contrário.

Defendi: Foi um guarda-redes seguro. Logo aos dois minutos evitou o golo a Tiago Rodrigues. Depois, na segunda parte, contra o vento, foi o guardião que colocou o Nacional no desespero, muito pelas sucessivas defesas que ia fazendo, embora muitas vezes a bola saísse à figura. Quando foi preciso parar o jogo, quebrar o ritmo ofensivo do Nacional, estava lá ele como obstáculo.

Pedrinho: Foi a figura da primeira parte, principalmente quando foi marcar os cantos, aproveitando a ajuda do vento. E num deles lá marcou o golo de pontapé canto direto, com o vento a fazer-lhe a vontade.

O vento: Nunca antes se vira uma coisa assim. Vento durante os 90 minutos, com rajadas fortes, que condicionaram e de que maneira o jogo. Os jogadores merecem nota alta, pois tiveram de despender forças físicas extra, de forma a aguentar os noventa minutos. É daqueles jogos em que se diz «tudo o vento levou».

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