P. Ferreira-Estoril, 1-1 (crónica) - TVI

P. Ferreira-Estoril, 1-1 (crónica)

P. Ferreira-Estoril (LUSA/ Estela Silva)

Paços falha assalto ao quarto lugar

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O cartaz prometia e os artistas não desiludiram. O P. Ferreira-Estoril não foi um jogo brilhante mas mostrou que ambas as equipas são das melhores deste campeonato, cada qual com as suas armas, mas ambas com protagonistas bem interessantes. No final, um empate (1-1) que se aceita, porque, mais oportunidade, menos oportunidade, as equipas equivaleram-se.
 
Mais perigoso, inicialmente, o Estoril. Boa reação pacense a completar o ramalhete. A equipa de Couceiro foi melhor na sua melhor fase, o reatamento, e também na fase mais dividia, o primeiro tempo. Ficou aquém quando o Paços carregou em busca da igualdade.

FICHA DE JOGO e AO MINUTO
 
Melhor, entenda-se, é a palavra que se utiliza por defeito, não devendo, por isso, concluir-se que o Estoril jogou como quis, impôs leis ou empurrou, sequer, o Paços para a sua baliza. A equipa canarinha foi, acima de tudo, mais prática no seu jogo, até marcar.
 
É algo, de resto, natural, quando se tem alguém como Kuca, por exemplo, uma autêntica seta apontada à baliza. Na Mata Real, ainda nem dois minutos estavam jogados e o cabo-verdiano já surgira na cara de Defendi, provocando a primeira de várias defesas importantes do pacense.

Defendi foi o melhor em campo (DESTAQUES)
 
O Paços, assente num duplo pivot dinâmico formado por Seri e Sérgio Oliveira, tinha mais dificuldades em finalizar. Bruno Moreira, por exemplo, fez dois remates no primeiro tempo. O primeiro passou rente ao poste e ainda deu sensação de perigo. O segundo, de fora da área, foi canja para Kieszek. Não houve mais Paços no ataque por essa altura.
 
Ruben não perdoa à segunda, Farías nem à primeira
 
A falta de golos era, de resto, o pecado maior de um jogo bom para quem o viu. Ao intervalo os zeros no marcador estavam a mais e Ruben Fernandes, que desperdiçara de forma incrível no fecho do primeiro tempo, tratou de dar mais cor ao encontro.
 
Canto curto na esquerda, centro perfeito e o central, de cabeça, atirou ao ângulo. Vantagem da equipa mais perigosa no jogo, reforçada com mais um par de lances de contra-ataque, pouco depois, em que valeu Defendi aos pacenses. Primeiro num remate de Kléber, depois num tiro em arco de Sebá, para a defesa da noite.
 
O Estoril via espaço livre conseguido pelo crescimento natural do Paços no jogo, em busca do empate. Paulo Fonseca trocara Urreta por Edson Farias e o brasileiro justificou a aposta com o golo do empate, a vinte minutos do fim. Trabalho perfeito na área e remate certeiro.
 
Cícero atira ao poste a reviravolta
 
O golo não mudou a face do jogo porque o Paços queria mais. Fonseca trocou o ponta de lança, tentando nova jogada de fé. Couceiro respondeu com Babanco no lugar de Diogo Amado, refrescando o miolo.
 
O Estoril, num chapéu de Kuca que saiu ao lado, tentava a mesma receita: contensão e contra-golpe. O Paços, mais atacante, ficou ainda mais perto quando Cícero atirou ao poste um centro rasteiro de Hurtado.
 
Canto do cisne e ponto final pouco depois. O P. Ferreira falhou o ataque ao quarto lugar, sendo agora sétimo, a um ponto do Sporting. O Estoril, de Couceiro, continua a jogar mais do que a classificação do campeonato indica. Algo que, muito provavelmente, será retificado com o decorrer da prova.
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