P.Ferreira-Estoril, 1-1 (destaques) - TVI

P.Ferreira-Estoril, 1-1 (destaques)

P. Ferreira-Estoril (LUSA/ Estela Silva)

Defendi segurou o Paços em noite de pontaria quase total de Paulo Fonseca

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A figura: Defendi

Se o Paços ficou ligado ao jogo até empatar, a ajuda do seu guarda-redes foi preciosa. Aliás, ainda com o marcador em branco já Defendi era decisivo. Negou, por exemplo, o golo a Kuca logo no primeiro minuto. Mas fez mais. Parou o remate do isolado Ruben Fernandes perto do descanso e desviou com os dedos o tiro de Kléber pouco depois do golo do central estorilista, no qual não tinha a mínima hipótese. Brilhante, por fim, a defesa a remate de Sebá, a meio do segundo tempo.
 
O momento: era pontaria a mais para Fonseca?

Minuto 87. Depois de festejar o golo da sua primeira aposta, Edson Farías, que valeu o empate, Paulo Fonseca ficou a centímetros de voltar a acertar. Cícero apareceu no centro para empurrar o cruzamento de Hurtado mas a bola embateu no poste. Pontaria a mais do avançado, evitando que fosse o seu treinador a ter uma noite de pontaria total.
 
Outros destaques
 
Sérgio Oliveira e Seri


O duplo pivot de Paulo Fonseca é bem agradável de se ver. Sérgio Oliveira e Seri formam uma dupla interessante e esta noite voltaram a conseguir controlar aquela zona tão nevrálgica do terreno. Seri é mais lutador, Oliveira mais estratega. O português brilha, por exemplo, nos passes longos que saem, quase sempre, perfeitos. Seri, na raça, compensa o que falta a Sérgio Oliveira nesse quesito.
 
Edson Farías

Belo golo da primeira aposta de Paulo Fonseca para inverter o rumo do jogo. O brasileiro recebeu na área o passe de Minhoca, parecia ter optado pelo caminho errado quando virou as costas à baliza, mas com isso enganou o opositor e ficou com via aberta para alvejar a baliza. O remate foi certeiro e o jogo ficou empatado.
 
Kuca

Estilo gingão, velocidade e futebol vertical. Entregar a bola a Kuca é, para os jogadores do Estoril, uma forma rápida de traçar uma linha reta até à baliza. É verdade que, até lá chegar, o cabo-verdiano é capaz de entrar naquela dança já característica que deixa rivais para trás e aproxima o alvo, mas com ele sente-se que o futebol é a direito. Dor de cabeça enorme para Jaílson, tendo ficado na cara de Defendi logo na primeira jogada do encontro e feito um chapéu de abas demasiado largas, já com o jogo empatado a um.
 
Anderson Esiti

Imenso poder físico, numa luta desigual com Hurtado, que fugiu várias vezes do centro procurando descompensar a linha média do Estoril. Anderson Esiti fartou-se de recuperar bolas e teve o mérito acrescido de decidir quase sempre bem na hora de entregar. Não é jogador de desequilibrar o marcador, mas é a moleta perfeita para que os artistas possam decidir.
 
Ruben Fernandes

Perdeu a primeira, não perdeu a segunda. Deixou o terreno, para o intervalo, ainda com o lance desperdiçado na cara de Defendi, certamente, na cabeça. Com tempo para tudo, é daqueles que não se pode falhar, mesmo para um central. Compensou de forma perfeita pouco depois do reatamento, com o golo que desbloqueou o jogo. Um cabeceamento perfeito, sem tirar os pés do chão.
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