P. Ferreira-Famalicão, 2-1 (crónica) - TVI

P. Ferreira-Famalicão, 2-1 (crónica)

Nas mãos de Ricardo Ribeiro

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Que final louco em Paços de Ferreira!

A equipa de Pepa quase viu escapar uma vantagem de 2-0 conseguida a 12 minutos dos 90, mas viu a vitória agarrada pelas mãos de Ricardo Ribeiro num penálti defendido a Toni Martínez, no último lance.

O avançado espanhol reduziu a diferença em cima do minuto 90, mas viu o bis para o empate negado no oitavo minuto de compensação, já para lá dos cinco dados pelo árbitro, num final com escaramuça após o último apito e expulsões a Denilson e Patrick.

Só os últimos 20 minutos deram maior emoção a um jogo que era, mais que não fosse pelos resultados recentes sem vitórias, um desafio mútuo idêntico.

Por fim, o Paços pôs fim à pior sequência de jornadas sem vitórias – seis – ao bater o Famalicão, que aumenta para o mesmo número as rondas sem triunfos, série negativa recorde para os comandados de João Pedro Sousa.

Do outro lado, feliz Pepa, que tirou do banco as soluções certas, Uilton e João Amaral, para uma vitória que quase escapou. O primeiro abriu o marcador ao minuto 71. O segundo serviu Denilson para o 2-0, ao minuto 78.

Duas estreias a marcar esta época que permitem ao Paços ganhar mais fôlego na fuga à zona de despromoção, para um Portimonense que ainda joga este domingo no Dragão e um Desp. Aves já derrotado pelo V. Guimarães.

Os locais assumiram-se nos primeiros 30 minutos, com mais ataque e bola, mas pouco remate. Demonstrou mais vontade pelo golo, perante um Famalicão mais expectante, porém incisivo.

O figurino do jogo mudou até ao intervalo, com a grande ocasião da primeira parte ao minuto 31, para o Famalicão. Valeu, ao Paços, Ricardo Ribeiro, a negar o golo a Toni Martínez, isolado após um passe brilhante de Pedro Gonçalves.

Depois, Diogo Gonçalves provocou novo susto logo e Marcelo ficou condicionado com o cartão amarelo (33m), antes de Walterson ter visto um golo anulado ao minuto 41, após recurso ao vídeo-árbitro, descortinado um, embora não intencional, decisivo toque de Toni Martínez com a mão.

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Entre isso, Denilson mostrou que o Paços não queria baixar a guarda e, em cima do descanso, avisou em dois lances: no primeiro perdeu espaço de remate após driblar Vaná. No outro, ficou a centímetros da baliza, no melhor lance da equipa, após cruzamento de Hélder Ferreira.

A segunda parte trouxe mais e melhores motivos de interesse de parte a parte. Diogo Gonçalves, num livre e num remate frontal, obrigou Ricardo Ribeiro a aplicar-se, aos minutos 47 e 66.

Contudo, seria o Paços a gozar da eficácia, já com Uilton e Amaral em campo. Primeiro, Jorge Silva ganhou a Walterson pela direita e Uilton, após um mau corte de Patrick, encarou Centelles antes de bater Vaná. Depois, numa rápida transição, Adriano variou para João Amaral, que esperou e serviu Denilson para um remate seco, forte e colocado a entrar entre o poste e Vaná. Sete minutos, dois golos.

Com o jogo relativamente controlado, o Paços quase se traiu a si próprio. Primeiro, numa hesitação entre Ricardo Ribeiro e Marcelo, que permitiu a Toni Martínez reduzir. Contudo, a única mancha do guardião em jogo foi limpa no lance que decide a vitória pacense.

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