P. Ferreira-FC Porto, 0-1 (destaques) - TVI

P. Ferreira-FC Porto, 0-1 (destaques)

  • Vítor Maia
  • Estádio Capital do Móvel, Paços de Ferreira
  • 29 jun 2020, 23:29

Um muro argentino e um sniper congolês

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Figura: Marchesín

Ao contrário do que fez no passado recente, o argentino voltou a ser um guarda-redes que dá pontos. Marche esteve absolutamente irrepreensível tanto dentro como fora dos postes. O guardião portista teve duas defesas de enorme dificuldade e respondeu de forma brilhante. O voo a disparo de Jorge Silva, a quatro minutos do final, foi notável. Decisivo, pois claro.

Momento: Mbemba indica caminho do título, minuto 7

Após uma entrada autoritária, o FC Porto chegou à vantagem logo aos sete minutos. Fê-lo no primeiro remate à baliza, aliás. O canto cobrado por Telles foi tenso, Ricardo Ribeiro afastou para zona proibitiva e Mbemba rematou para a baliza deserta. A explosão de alegria no banco e no relvado, entre jogadores e staff, foi sintomático da importância do golo depois de nova derrota do Benfica. O título fica, assim, à distância de três triunfos.


Outros destaques:

Mbemba: ao ver o internacional congolês jogar poucos se lembram de Marcano. Pepe esteve bem, mas Mbemba esteve um patamar acima: não cometeu um único erro. Dominou por completo o espaço aéreo e limpou todas as jogadas na sua área de jurisdição. O defesa contribuiu com o golo (o quarto a nível pessoal) que resolveu a partida. Enfim, foi o melhor em campo do FC Porto a par de Marchesín.

Pedrinho: foi um dos responsáveis pela bela segunda parte que os castores fizeram. O capitão foi sempre o farol da equipa, a referência quando os pacenses procuraram sair em transição. E Pedrinho correspondeu, fazendo a bola andar com qualidade. Depois de boas indicações na primeira parte, o médio subiu de patamar e esteve em dois dos três lances mais perigosos do Paços com dois passes absolutamente notáveis para Luiz Carlos.

Luiz Carlos: surgiu soltinho, com capacidade para galgar metros e iniciar a primeira fase de construção do Paços. Revelou bom entendimento com Pedrinho e os dois imaginaram e criaram duas das três melhores situações dos castores para o 1-1. O brasileiro ficou a centímetros do empate a cabeceamento nas costas de Manafá e viu Marchesín negar-lhe um golo acrobático. Esteve em muito bom plano.

 

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