P. Ferreira-Marítimo, 1-1 (crónica) - TVI

P. Ferreira-Marítimo, 1-1 (crónica)

  • Vítor Maia
  • Estádio Capital do Móvel, Paços de Ferreira
  • 9 mai 2021, 16:59

Qual festa?

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Paços de Ferreira e Marítimo entraram em campo com o olho na festa. Os motivos de celebrações eram, porém, distintos. No final ninguém celebrou e ficou tudo adiado, pelo menos, por mais uns dias.

Apesar do clima festivo que pairava no ar, o o jogo foi competitivo e disputado nos limites. Os castores entraram decididos a garantir, em definitivo, o quinto lugar e rapidamente dispuseram da primeira ocasião para marcar, mas Amir travou os intentos de Luiz Carlos. Pouco depois, foi o ferro a impedir os festejos de Marco Baixinho.

O Paços de Ferreira conseguiu enormes períodos de posse de bola, desenhando jogadas coletivas de qualidade o que, consequentemente, se traduziu em ocasiões para marcar mesmo perante a intempérie. Foi, no fundo, uma serenata à chuva dos pacenses durante meia hora.

Nesse período, a equipa de Pepa chegou ao 1-0 na sequência de um pontapé de canto: Baixinho desviou e Luiz Carlos concluiu, solto de marcação, ao segundo poste. O domínio avassalador do Paços prosseguiu e as oportunidades sucederam-se. Porém, Amir foi adiando novo golo e Hélder Ferreira assinou uma perdida incrível.

Por sua vez, o Marítimo aguentou a tempestade e aproveitou a bonança. Pouco depois da chuva ter dado tréguas, os madeirenses aventuraram-se no ataque e foram felizes. Tudo começou no lançamento de linha lateral, Winck combinou com Edgar Costa e cruzou para o cabeceamento de Tagueu. A bola bateu em ambos os postes e entrou na baliza de Jordi. Foi, de resto, o primeiro remate insular à baliza.

O Paços de Ferreira voltou a agarrar o jogo pelos colarinhos, conseguiu ter mais bola e chegou a assustar Amir um punhado de vezes. Ainda assim, não foi tão dominador como na primeira metade, visto que o Marítimo pressionou de forma mais consistente e esteve melhor organizado.

Os madeirenses agarram-se à igualdade no marcador e foram, a espaços, ensaiando saídas rápidas. Numa dessas ocasiões, Correa ameaçou a reviravolta com um pontapé de primeira na área. A acontecer seria uma injustiça tremenda.

As tentativas do Paços de Ferreira em chegar a nova vantagem esbarraram, invariavelmente, na muralha verde rubra, o que acabou por resultar num empate. Ainda assim, há boas perspetivas de celebrações (por diferentes razões), mas não para já.

 

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