Pepa: «Às vezes a comida pede mais sal ou pimenta....» - TVI

Pepa: «Às vezes a comida pede mais sal ou pimenta....»

  • Vítor Maia
  • Estádio Capital do Móvel, Paços de Ferreira
  • 17 jun 2020, 21:56
Rio Ave-Paços de Ferreira

A análise do técnico do P. Ferreira à vitória por 2-1 frente ao Belenenses

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Pepa, treinador do Paços de Ferreira, em declarações na sala de imprensa do Estádio Capital do Móvel após o triunfo por 2-1 frente ao Belenenses, em jogo da 28.ª jornada da Liga:

«Digo isto com mérito, porque foi uma finalização muito boa do Esgaio, mas não é fácil entrar no jogo assim. Sofremos no primeiro remate do Belenenses à nossa baliza é golo e na segunda vez que lá foram, criam perigo. Foi preciso muita personalidade, muito carácter e não desesperar para vencer. A diferença da primeira para a segunda parte foi a acutilância e agressividade no último terço. Não podemos apagar o que de bom foi feito na primeira parte. 

«Fizemos um grande jogo na primeira parte. Estivemos bem na fase de construção, entrámos bem na fase de criação e variámos o centro do jogo. Os cruzamentos saíram bombeados e o Koffi é muito forte nesse aspeto. A primeira só não foi excelente porque há muita qualidade do outro lado. Foi preciso um grande Paços para vencer.»

[Comentário às cinco substituições]:


«Concordo a 100 por cento. A partir do momento em que foram autorizadas as cinco substituições e com a qualidade do plantel, temos de saber gerir. Quem entrou, entrou muito bem. A comida está a pedir mais pimenta ou sal e o jogo estava a pedir isso. É uma questão de ajudar a equipa. A entrada do Diaby não foi andar para trás. Estávamos a perder o meio-campo e essa entrada voltou a estabilizar a equipa e voltamos a ter critério nos corredores. Percebemos que tínhamos de abrir o campo e criar situações de fora para dentro: foi o lance do penálti, do Amaral isolado ou o lance do golo.»

[Felicidade na forma como chegaram à vitória]:

«É futebol. É preciso estar lá, ir para cima, forçar no último terço. Dentro da área, é mais difícil o desarme. Há que dar mérito, o Diaby ganhou primeira bola, o Denilson deu apoio e serviu o Zé que acelerou. São situações que acontecem. O Marcelo faz um jogo tremendo e no corte deixou a bola nos pés de Esgaio. O futebol vive de erros, de eficácia e de critério. Fizemos um grande jogo tirando dez minutos da segunda parte onde o jogo estava partido. Tínhamos de pegar outra vez no jogo, foi o que aconteceu e estamos de parabéns.»
 

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