Pepa frisa cantos, posse e remates: «É impensável não fazermos golo» - TVI

Pepa frisa cantos, posse e remates: «É impensável não fazermos golo»

Pepa

P. Ferreira-Boavista, 0-1 (reportagem)

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Declarações do treinador do Paços de Ferreira, Pepa, na sala de imprensa do Estádio Capital do Móvel, após a derrota por 1-0 ante o Boavista, em jogo da 20.ª jornada da Liga:

«Faltou discernimento e agressividade no último terço. Estávamos a conseguir ligar o jogo, a não deixar o Boavista sair em transição nos primeiros 25 minutos. Falta-nos decidir melhor e agressividade no último terço, no bom sentido. A partir do momento em que passamos a primeira linha de pressão do Boavista, temos de continuar a jogar para a frente, ser mais eficazes e incisivos no último terço. Faltou-nos isso na primeira parte. Depois, num lance onde mais uma vez podemos finalizar, não finalizamos, sai a transição do Boavista, falta à entrada da área, livre, canto, golo.»

«Na segunda parte, com alma, coração, bolas na área... e o Boavista confortável nesse aspeto, com muitos homens na linha defensiva, fortes nos duelos, forte de frente para o jogo. Poderíamos ter cruzado bola entre a linha defensiva e o guarda-redes. Pusemo-nos a jeito em algumas transições, tentámos de tudo, mas a culpa é nossa de não conseguir marcar, tem sido penosa essa nossa decisão no último terço e é algo que temos de melhorar.»

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[Substituição do Marcelo pelo Diaby:] «O Marcelo, já ao intervalo, num lance na primeira parte, quando levou amarelo, teve um traumatismo no joelho e tentou aguentar ao máximo, ele próprio pediu para sair e nesse momento arriscámos tudo, o Diaby nas costas do Stephen e do Pedrinho, subimos o Stephen e ficámos com uma linha de três. Opção tática, mas forçada pelo momento do Marcelo na segunda parte.»

[Não titularidade do Douglas Tanque, se a equipa sentiu desconforto sem essa referência na primeira parte:] «O Denilson fez um bom jogo, a questão é o critério no último terço. Admito que é preocupante, mas vamos resolver. A equipa tem bola, chega ao último terço, com critério e qualidade, mas não chega. Para ganharmos, temos de marcar golos e tem sido a nossa pecha. A entrada do Tanque no segundo tempo deu mais presença física, mas têm de ser bem servidos. Mérito do Boavista, bloco baixo, muita gente na área e nós a assumirmos o jogo. É impensável termos 13 cantos, 70 por cento de posse, 20 e tal remates e não fazermos golo. Sem tirar mérito, muito mérito na forma como se bateram num bloco baixo a procurar transição. Mas com tanto volume ofensivo temos de ter mais critério e definir melhor no último terço.»

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