Pepa: «O primeiro minuto com a saída de bola disse tudo» - TVI

Pepa: «O primeiro minuto com a saída de bola disse tudo»

Pepa

P. Ferreira-Farense, 0-2 (reportagem)

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Declarações do treinador do Paços de Ferreira, Pepa, na sala de imprensa do Estádio Capital do Móvel, após a derrota por 2-0 frente ao Farense, em jogo da 28.ª jornada da I Liga:

«Faltou tudo. Faltou mais intensidade, jogar para a frente. Colocámo-nos a jeito. O primeiro minuto com a saída de bola disse tudo. Já foi dito aqui do Farense e não tenho problemas: o campeonato é mesmo isto, a classificação não tem a ver com a qualidade da equipa. Procura profundidade e bem, são agressivos e intensos e praticamente ganharam os duelos todos.»

«A partir dos 20 minutos equilibrámos, mas a segunda parte foi toda do Farense e temos de olhar para nós. Mais do que palavras, é dentro de campo. Conseguimos mais e melhor.»

«Preocupa-me a capacidade que temos de ter. Temos de ser nós em campo a dar a volta. Como? Com vitórias, mas para elas acontecerem, temos de perceber que cada jogo é como se fosse o último. Hoje estivemos longe do que podemos fazer e, mais do que a qualidade de jogo, da qual não abdicamos, há algo especial que faz a diferença: os duelos individuais. Nesse aspeto, estivemos sempre aquém. O penalti é de um ressalto, mas o Farense ganha a bola. O segundo golo, outro ressalto. Ressaltos não é sorte, é chegar com tudo, acreditar em todas as bolas e estivemos muito aquém do que deveríamos e conseguimos fazer.»

«Deixo uma questão no ar, para nos: não estamos com 20, 23 ou 25 pontos e a verdade é que sentimos alguma intranquilidade e temos de ter a capacidade de manter o critério, o discernimento, olhar de frente para a adversidade numa fase cá. Caramba, temos 44 pontos. Não chega, queremos mais. Agora, a intranquilidade é o desafio que temos de ter. Está identificado. Agora, para resolver, é a nossa função. Mas passa muito por aí. Essa intranquilidade é injustificável. Perder uma, duas, três vezes e ficarmos nervosos, não justifica. Não podemos tremer e esconder do jogo e foi gritante esse aspeto da intranquilidade injustificada dentro de campo.»

«Estamos numa fase em que, mais do que o adversário, estamos a criar problemas a nós. Temos é que melhorar o nosso jogo, a nossa capacidade, o nosso critério. Quando melhorarmos isso aqui dentro, não tenho dúvidas que as vitórias vão aparecer.»

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