Grupo de ex-presidentes e dirigentes pede a demissão de Proença - TVI

Grupo de ex-presidentes e dirigentes pede a demissão de Proença

Pedro Proença :: Tomada de Posse Liga 2019/2023 (Estela Silva/LUSA)

Subscritores do comunicado acusam o presidente da Liga de usurpação de poderes, de ser o responsável pela degradação da imagem do organismo e traça «horizonte negro»

O grupo de 15 ex-presidentes e dirigentes de futebol quer Pedro Proença fora da liderança da Liga de clubes.

Num comunicado enviado à agência Lusa, o grupo que é encabeçado por José Godinho, ex-presidente da Oliveirense, considera que o comportamento do atual presidente da Liga tem contribuído para a descredibilidade e desprestígio do organismo.

«Ultimamente, tem-se assistido a um gradual e inusitado degradar da imagem da Liga Portugal, muito por responsabilidade dos titulares dos seus órgãos estatutários, designadamente o Exmo. Senhor Presidente da Liga Pedro Proença, o qual, tendo sido eleito Presidente da Liga Portugal em 2015, conseguiu ao fim de quatro anos, em 2019, ser reeleito para novo mandato até 2023», pode ler.

No mesmo comunicado é referido que Proença tem revelado um «contínuo e reiterado desrespeito pelas mais elementares normas jurídicas, estatutárias e regulamentares». O presidente da Liga é acusado ainda de ser «adepto da usurpação de poderes». «Pratica e legitima atos que são da competência de outros órgãos estatutários da Liga, como é o caso da aprovação pela Direção da Liga, com o voto do presidente, da alteração regulamentar, ocorrida em maio de 2020, do regime de subidas e descidas entre as competições profissionais, cuja competência é, em termos estatutários e regulamentares, exclusiva da Assembleia Geral», lê-se.

O grupo de ex-dirigentes deixa ainda um alerta para a forma como estão a ser geridos os recursos da Liga, chamando a atenção para o «aumento exponencial» de despesas com vencimentos de funcionários. É ainda referido que a abertura de uma delegação em Lisboa serve para justificar as ausências de Proença da sede da Liga, onde, lê-se, Proença «só comparece duas vezes por semana».

Os dirigentes dizem ainda que Pedro Proença e a própria Liga têm sido menosprezados pelas autoridades sanitárias e nas reuniões mantidas entre os principais clubes e o primeiro-ministro e temem «um horizonte negro em termos de sobrevivência enquanto instituição e também de um futuro estável para os seus mais de 100 funcionários».

 

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