Nacional-Benfica, 1-3 (crónica) - TVI

Nacional-Benfica, 1-3 (crónica)

Benfica continua na luta pela 2.º posição e leva Nacional do céu em inferno em 10 minutos

O Benfica venceu na Madeira o Nacional após ter estado em desvantagem até ao minuto 78. Os encarnados protagonizaram uma revoravolta nos derradeiros minutos, com golos fabricados por jogadores que saltaram do banco de suplentes para resgatarem uma vitória que mantém os encarnados na perseguição ao segundo lugar, posição que dá acesso direto à fase de grupos da Liga dos Campeões.

O Nacional, que esteve em vantagem a grande parte do encontro, foi do céu ao inferno em pouco mais de 10 minutos. Pedrão inaugurou o marcador aos 8m e igualar as contas com um autogolo, 70 minutos depois. Gonçalo Ramos fechou as contas após bisar num espaço de apenas 5 minutos, agudizando a situação dos madeirenses, últimos classificados com 25 pontos.

Jorge Jesus abandonou o 3x5x2, utilizado no clássico - e com mais frequência após a chegada de Lucas Veríssimo - e regressou ao 4x4x2, a tática mais utilizada esta temporada, tendo procedido a seis alterações no onze.

Em relação ao empate diante do FC Porto (1-1) saltaram da equipa inicial o castigado Diogo Gonçalves, Vertonghen, Grimaldo, Pizzi, Everton e o lesionado Rafa. Subiram ao tapete verde como primeiras opções Gilberto, Nuno Tavares, Cervi, Pedrinho, Chiquinho e Waldschmidt.

Manuel Machado efetuou apenas uma alteração em relação à jornada transata frente ao Moreirense (2-2), alterando o miolo, com a saída de Danilovic para entrada de Alhassan, que cumpriu castigo diante do Moreirense após ver o duplo amarelo em Alvalade.

FILME, FICHA DE JOGO E VÍDEOS DOS MELHORES LANCES

O Nacional entrou no jogo com a postura de quem está disposto a tudo para se agarrar à vida, leia-se manutenção. Antes de subir a jogo já o resultado de um dos adversários pela permanência era conhecido e motivador. O Rio Ave, equipa que ainda defronta esta temporada, saiu derrotado nos Açores.

Com Brayan Riascos ao leme, os ‘encarnados’ ficaram em sentido tinha a partida uma mão cheia de minutos. O internacional hondurenho foi tão rápido que nem conseguiu que a restante equipa o acompanhasse, o que não aconteceu 3 minutos depois, ao obrigar Helton Leite a desviar para canto, lance de bola parada que permitiu a vantagem no marcador com a estreia a marcar no campeonato de Pedrão.

As correções de Jorge Jesus a Franco Cervi foram bem audíveis em todo o estádio, e os resultados foram imediatos, com o extremo argentino a construir o primeiro lance com cabeça, tronco e membros das águias, mas com Seferovic - na luta pela distinção de melhor marcador a par com Pedro Gonçalves (18 golos) - a não conseguir finalizar na cara do golo, para no lance seguinte atirar acima de cabeça.

De regresso para a etapa complementar, foram três as caras novas na formação encarnada, com Jorge Jesus a lançar Grimaldo, Everton e Pizzi a jogo, sacrificando Cervi, Pedrinho e Chiquinho.

O crescimento das águias foi notório, mas foi mais visível após Helton Leite ter negado o 2-0 ao Nacional com uma fantástica defesa. Depois disso, o Benfica ainda festejou o golo do empate por Nuno Tavares, mas após consulta de imagens o árbitro Rui Costa anulou o tento aos visitantes por falta cometida por Lucas Veríssimo sobre Pedro Mendes no início da jogada.

As mudanças levadas a cabo pelo timoneiro das águias deram frutos. Aos 78m, o Benfica resgatou o empate num lance orquestrado no flanco esquerdo por Grimaldo e Everton, que procurou Seferovic para a finalização, mas acabou por ser Pedrão, autor do primeiro golo, a direcionar o esférico para o fundo das redes da própria baliza.

Foi o início de uma reta final de autêntico pesadelo para o conjunto insular, que pouco depois ficou em desvantagem em mais um lance que teve como protagonistas jogadores saídos do banco. Darwin serviu Gonçalo Ramos para o 2-1 do Benfica e repetiu a receita no golo que deitou por terra a esperança da equipa de Manuel Machado.

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