Nacional-Boavista, 0-0 (crónica) - TVI

Nacional-Boavista, 0-0 (crónica)

Nacional-Boavista

Difícil imaginar outro desfecho...

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Por Arnaldo Cafôfo

O Nacional e o Boavista dividiram os pontos num desafio em que a emoção do futebol praticamente não existiu. As oportunidades de golo foram escassas, de resto, num jogo em que parecia que ninguém queria ganhar.
 
A chuva que se fez sentir antes do desafio não pode servir de explicação para o mau futebol, praticado nos primeiros 45 minutos do desafio. As duas formações parece que não se encontravam em campo e os lances de perigo praticamente não existiram.
 
Os axadrezados eram uma equipa organizada, principalmente no meio campo, mas à frente parecia que nada funcionava. Uchebo era um jogador inconformado, é verdade que sim, e por algumas vezes deu trabalho aos centrais do Nacional, mas o verdadeiro perigo nunca surgiu.
 
À passagem da meia os madeirenses ainda apareceram com perigo na área boavisteira. Soares é assistido entre os centrais, mas o remate sai fraco para defesa segura de Mika.
 
O nulo ao intervalo era um resultado justo tal foi o futebol praticado pelas duas formações.

Confira a ficha de jogo e as notas dos jogadores
 
No início do segundo tempo praticamente nada se modificou. Aos 52 minutos, ainda assim, Willyan rematou em jeito e Mika defendeu sem grandes dificuldades. O Boavista respondeu aos 65 minutos por intermédio de Luisinho: Rui Silva defendeu para canto.
 
Aos 76 minutos o jogo começou a ficar agitado: Renato Santos foi expulso devido á acumulação de amarelos e tudo fazia antever que os insulares iriam tomar conta do desafio. O Nacional ainda tentou tirar vantagem dessa expulsão, mas pouco tempo depois Jota viu também a cartolina vermelha.
 
O desafio voltou a estar equilibrado, no número de jogadores sobre o terreno e no futebol jogado. Apesar de tudo, o Nacional esteve sempre ligeiramente por cima e quase marcou, numa bola que embateu com estrondo no ferro: na sequência de um livre de Sequeira, o central Henrique desviou a bola para a trave da própria baliza.
 
O empate final sem golos acaba por ser justo para as duas formações que deixaram muito a desejar na vontade indispensável em campo para conquistar os pontos da vitória.
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