Portimonense-Nacional, 1-0 (crónica) - TVI

Portimonense-Nacional, 1-0 (crónica)

Portimonense-Nacional

Um sopro de vida em forma de penálti

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Só podia mesmo ser de penálti. E com requintes de dramatismo. O Portimonense precisa com urgência de pontos e golos, mas apenas lá chegou numa grande penalidade marcada por Fabrício, em cima do minuto 90. Três pontos de importância esdrúxula para os algarvios, que assim deixam o último lugar da classificação.

Todos os capítulos do jogo apontavam para o nulo e para um pontinho para cada lado, pois as defesas do Portimonense e do Nacional foram sempre mais fiáveis do que os ataques e os processos ofensivos de cada lado.

Perto do fim, um remate de Boa Morte encontrou o braço esquerdo de Júlio César e, alertado pelo VAR, o árbitro Gustavo Correia foi ver as imagens e assinalou penálti. Fabrício não tremeu e a equipa gritou de alívio, aproveitando para dedicar o sucesso ao malogrado Vítor Oliveira e ao lesionado Lucas Fernandes.

FICHA DE JOGO E NOTAS AOS ATLETAS

Por falar em Lucas Fernandes, vale a pena sublinhar que Paulo Sérgio tem aqui um enigma complexo para deslindar. Como pode este Portimonense fazer golos, sendo tão previsível e ansioso no processo ofensivo? Sem o cérebro da equipa, como ocorreu nesta tarde e vai continuar a ocorrer, tudo parece ainda mais problemático.

A equipa algarvia teve vontade? Teve. Tentou incomodar Daniel Guimarães? Tentou. É tudo verdade, como verdade é a falta de inspiração, de volume de jogo ofensivo, e até de alguma serenidade. Valeu ao Portimonense esse coração, essa crença, para se manter vivo e depois gritar pela liberdade com o golo de Fabrício no castigo máximo.

DESTAQUES DO JOGO: Pedrão, músculos e concentração

Os três centrais do Nacional (Pedrão, Júlio César e Lucas Kal) estiveram perfeitos, impenetráveis, e a ansiedade foi tomando conta da equipa de Portimão. Exceção feita a um remate forte do estreante Luquinha – bem parado por Daniel Guimarães – pouco mais há a registar no que concerne a oportunidades de golo.

Do lado do tranquilo Nacional, a inspiração também foi um deserto de nada. Brayan Riascos foi tentando aqui e ali, o suplente Kenji Gorré tentou duas vezes o remate depois de entrar, e nada mais.

O nulo era o resultado mais lógico, mas o Portimonense salvou-se perto, muito perto do apito final. Um verdadeiro sopro de vida.

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