Belenenses-Nacional, 2-1 (crónica) - TVI

Belenenses-Nacional, 2-1 (crónica)

Azuis emergem do charco

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É futebol, dizem eles.

Mas o que se vê é bem distinto.

Se eram saltos para a piscina, a coisa também não correu muito bem. Demasiados salpicos na entrada na água.

Luta na lama. Talvez fosse luta na lama.

Mas uma coisa assim muito estranha. Havia lama, claro. Houve luta, muita luta. Mas tinha uma bola à mistura.

Bem, o que quer que tenha sido esta Belenenses-Nacional que anunciava o cartaz, foi bem feiiinho.

E a verdade é que os protagonistas foram os menos culpados. Jogaram com o que tinham, lutaram e esforçaram-se para dar um vislumbre de futebol.

Mas era difícil fazer melhor.

Porque jogar futebol num charco nunca é fácil.

Dois dias depois de a Liga ter levantado a interdição do Jamor, uma tempestade abateu-se sobre Lisboa e alagou o campo que tanto tem dado que falar pelas piores razões.

E ainda não é desta que as crónicas lhe vão ser favoráveis.

Porque futebol, nem vê-lo.

Noventa minutos de um chuveirinho persistente… à chuva.

Duas equipas a lutarem entre elas e contra o campo. E um espetáculo que nem merece esse nome.

Houve golo, sim. Três. Nos únicos momentos que deu para lembrar que isto era suposto ser um jogo de futebol.

Tomás Ribeiro começou por dar vantagem ao Belenenses num lance de insistência após um canto; Gorré empatou ainda na primeira parte… num lance de insistência; e Miguel Cardoso fechou o marcador de penálti que resultou… numa insistência da equipa belenenses após canto.

E após se insistir em jogar com as referidas limitações do relvado, tinha de ser na luta que o jogo se decidiria.

E o Belenenses emerge da luta no charco. Chega aos 21 pontos e apanha o Nacional no 10.º lugar.

Mas não chamem a isto futebol.

 

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