Carlos Carvalhal: «Vitória com sangue, suor e lágrimas» - TVI

Carlos Carvalhal: «Vitória com sangue, suor e lágrimas»

Carlos Carvalhal

V. Guimarães-Rio Ave, 1-2 (reportagem)

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Declarações de Carlos Carvalhal, treinador do Rio Ave, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, após o triunfo (1-2) frente ao V. Guimarães:

«Foi uma vitória com sangue, suor e lágrimas. Era impensável um Rio Ave vir aqui ganhar e não sofrer, como outra qualquer equipa. Para vencer em casa do Vitória é preciso organização, obviamente, sofrer e ter uma pontinha de sorte. Isto leva a que tenhamos conseguido um bom resultado. O Guimarães tem um bloco médio/alto, a intenção foi atrair os extremos do Vitória para entrar por dentro, ou por fora, dependendo quem saísse à bola. Tivemos paciência, até ao ponto em que os jogadores do Vitória tiveram a necessidade de saltar linhas para sair da pressão. Conseguimos fazer golo num ataque rápido, fizemos logo a seguir e chegámos a o intervalo a vencer por dois. Na segunda parte a intenção era a mesma, mas não jogámos sozinhos».

[Melhor fase da época após três vitórias?] «Sim, três vitórias mas com cinco bons jogos. Incluo aí a derrota em casa do Marítimo e a derrota na Luz, talvez o jogo do ano. Hoje fizemos um bom jogo. É muito fácil puxar todos os atributos após uma vitória, mas não é a minha personalidade. Não fomos mais inteligentes, acabámos por ser eficazes e na segunda parte soubemos sofrer. Se eventualmente o Vitória faz o 1-2 mais cedo nas bolas que andaram lá perto, ou eventualmente faz o 2-2 eu não seria um nabo e o Ivo um génio. Temos disputado todos os jogos em todo o lado e só temos sofrido quando os adversários assim obrigam».

[Intenção das substituições era essa, continuar fortes nas transições?] «Falei com o meu braço direito, dizendo-lhe que não faço o que ele me estava a pedir. Raramente meto um defesa quando estamos a ganhar, a não ser em momentos de necessidade extrema. A intenção não foi defender. A intenção das substituições foi sacudir a pressão».

[Equipa galvanizou-se depois daquele lance com o VAR?] «Não me parece que se tenha galvanizado. Quando falei do frame não foi uma crítica. Continuo a dizer, não sei qual é o protocolo que define quando a bola sai do pé. Isto suscita muita controvérsia. Tentamos anular o erro humano, mas tenho a dúvida que nesta questão a tecnologia seja tão precisa nestes lances. Sou a favor do VAR mas temos é que formar melhores pessoas».

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