Carvalhal: «O FC Porto é a equipa mais forte em casa» - TVI

Carvalhal: «O FC Porto é a equipa mais forte em casa»

Carlos Carvalhal

A análise do técnico do Rio Ave ao empate no Dragão

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Carlos Carvalhal, treinador do Rio Ave, em declarações na flash interview da Sport TV1, após o empate no Dragão, em jogo da 24.ª jornada da Liga:

«Antes de mais quero dar parabéns aos meus jogadores. Estamos a fazer um percurso muito bom, acabámos a primeira volta com 25 pontos e agora temos mais três e defrontámos menos adversários. A equipa está a melhorar e evoluiu. Quero dar os parabéns aos jogadores porque estamos sem perder há nove jogos e igualámos um recorde com 38 anos de história. É fantástico. Os jogadores merecem, tem tido comportamento fantástico. É um grupo pequeno, não temos muitas opções por decisão nossa, confiámos no trabalho da equipa sub-23. Desculpa, mas era importante referir isto.

Temos de perceber os jogadores que temos. Dentro da nossa identidade, mas com jogadores diferentes, as dinâmicas alteraram-se. Ter o Filipe Augusto e o Diego, pressupõem um jogo mais elaborado de posse, mais bonito. Com o Nuno na frente, Lucas na direita e Taremi na frente, tínhamos intenção de manter o padrão de tentar jogar. Não foi fácil, o FC Porto é a equipa mais forte em casa. Nos últimos 11 jogos ganhou dez. É uma equipa muito forte, bem trabalhada. Estudámos bem o adversário, bloqueámos o seu jogo interior. Sabíamos que iam existir cruzamentos, mas tivemos capacidade para anular grande parte desses cruzamentos. Nunca deixámos de tentar jogar. A segunda parte foi mais difícil, a transição defensiva do FC Porto foi muito forte. Só com o Dala e o Mané, já na parte final, conseguimos respirar e podíamos, injustamente, ter feito um golo. O FC Porto fez muito para ganhar este jogo. Foi um jogo bem conseguido do Rio Ave, ainda que com um padrão diferente do habitual.»

[Alterações táticas]:

«A ideia era no momento do FC Porto estava a sair por trás. subir o Figueiras para fazer um triângulo no meio-campo e ficar com três jogadores na frente. Se o FC Porto ultrapassasse a primeira linha, o Figueiras fechava o corredor e o Nelson ficava mais por dentro. Existem poucas análises ao Rio Ave, não é uma equipa grande, eu entendo. Mas quem tiver atento ao nosso trabalho, ao discurso que tivemos, dissemos que íamos viver por conceitos e não por sistemas. Preparámos a equipa através de conceitos de jogo. Os jogadores perceberam bem. Disse-lhes que iam ser melhores jogadores, que iam evoluir muito taticamente. Fico satisfeito por valorizar os jogadores e por estes terem uma compreensão de jogo muito alto.»


[Torna-se difícil resistir depois de sofrer cedo em casa de um grande?]:

«Nem quando o resulto é favorável tudo está bem. Tentámos corrigir algumas coisas ao intervalo mas a agressividade do FC Porto defensiva foi muito forte. Estávamos preparados para afundar bolas no corredor e obrigar o FC Porto a destapar o corredor contrário. Fizemos isso algumas vezes, mas com circulação lenta e previsível. Assim FC Porto acompanhou o sentido da bola e bloqueou-nos. Jogámos contra uma grande equipa, planeámos ter mais bola, somos das equipas com mais posse, mas temos de perceber que FC Porto é forte, pressionou muito, foi agressivo e obrigou-nos a jogar mais atrás do que gostaríamos. O FC Porto apostou tudo para ganhar. Com as entradas do Dala e do Mané podíamos ter alcançado outro resultado, o que seria injusto.»


 

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