Carvalhal: «Raramente o Gil Vicente perde por mais de um golo» - TVI

Carvalhal: «Raramente o Gil Vicente perde por mais de um golo»

  • Vítor Maia
  • Estádio do Rio Ave, Vila do Conde
  • 9 dez 2019, 23:32
Carlos Carvalhal

Técnico do Rio Ave recusou a ideia de que o resultado frente aos barcelenses foi melhor que a exibição

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Carlos Carvalhal, treinador do Rio Ave, em declarações na sala de imprensa do estádio do Rio Ave, após a vitória por 1-0 frente ao Gil Vicente, no fecho da 13.ª ronda da Liga:

«Preparámos muito bem o jogo e conseguimos uma Vitória boa, justíssima. Aos dez minutos já tínhamos duas oportunidades boas. O Gil Vicente é um adversário muito difícil de ser contrariado, junta-se muito bem defensivamente e sai muito bem no contra-ataque. É um predicado desta equipa. Fomos sempre sólidos ofensivamente, sabíamos o que queríamos e ao mesmo tempo sabíamos que tínhamos de estar vigilantes aquando da perda de bola. Esse é um momento vital na forma como o Gil faz os contra-ataques, mas nunca lhes demos essa possibilidade.

Na segunda parte manteve-se a toada até ao golo. Depois o Gil reagiu e nós tivemos a nossa reação, juntando as linhas. Temos uma situação que me esqueci de dizer, do golo anulado ao Bruno Moreira. Depois temos o Mané isolado, penso que esse lance deveria ser analisado.»

«O Gil Vicente teve posse de bola, fez vários cruzamentos, mas resolvemos quase tudo. Até essa situação [do Lourency], mas isso não retira mérito à nossa vitória. Além do golo, fizemos outro e tivemos mais oportunidades. Fizemos um jogo seguro.»

][Jogo 300 Tarantini]:

«É fantástico. Tenho o prazer de ser treinador do Tarantini e ele fazer 300 jogos é uma honra muito grande. O Tarantini é grande profissional, é um grande jogador e continua aí para as curvas. É uma pessoa muito importante dentro da nossa equipa quer fora como dentro do campo. É fantástico.

[Maioria dos ataques pelo corredor esquerdo]:

«Colocámos o Matheus mais profundo para que o extremo deles jogasse mais longe da baliza. O Diego jogou entrelinhas com o Taremi nas costas a entrar para ganharmos superioridade numérica nesse corredor. Conseguimos fazer várias jogadas na esquerda. Do lado oposto, colocámos o Diogo mais recuado para atrair o extremo do Gil que é um lateral de origem. Não ganhávamos nada em projetar o Diogo. Atraímos o médio esquerdo para o que o Mané ficasse em situações de um contra um.

«Não considero que o resultado tenha sido melhor que a exibição. Raramente o Gil Vicente perde por mais de um golo. É uma equipa muito difícil de bater, muito compacta, sólida a quem é difícil criar oportunidades de golo. Até ao jogo com o Sp. Braga tínhamos criado 30 oportunidades de golo, éramos a equipa que tinha criado mais em bola corrida da Liga. Em Braga tivemos três oportunidades de golo claras, hoje não sei se [a contagem] aumentou. Era importante aumentarmos a eficácia neste jogo, não acreditava que criássemos sete oportunidades de golo ao Gil. Ninguém lhes cria tantas.»

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