Declarações do treinador interino do V. Setúbal, Meyong, na sala de imprensa do Estádio do Rio Ave FC, em Vila do Conde, após a derrota por 1-0 ante o Rio Ave, em jogo da 11.ª jornada da Liga:
«O Rio Ave é uma boa equipa, tem muito bons jogadores e bom treinador, competente. Sabíamos que ia ser um jogo complicado. Com as lesões ficou mais complicado e condicionou-nos, a mim pessoalmente porque não podia mexer no jogo. No intervalo estava a pensar fazer duas substituições, mas não dava, só faltava um e não sabia o que ia acontecer. A equipa reagiu na segunda parte, dominámos a segunda parte, o Rio Ave conseguiu dominar na primeira parte. Para mim, foi um jogo equilibrado, o empate era o resultado mais justo, mas o Rio Ave marcou um golo.»
«[Fim do aquecimento 20 minutos antes e possível relação disto com as lesões] Não tenho nada a dizer sobre isso, não é por aí que temos as lesões. Não é muito a minha área, mas não posso explicar muito essas situações. No futebol acontece, encaro essa situação como natural, porque a nossa profissão é essa. Não podemos fazer previsão de nada. Por exemplo, hoje estava muito frio, o tempo não estava favorável e o que me disseram foi que o aquecimento foi bom, mas nada mais. Foi natural, não é por sairmos cedo que aconteceu isso.»
Rio Ave-V. Setúbal: toda a reportagem do jogo
«[Melhoria na segunda parte:] Não acredito que foi o Rio Ave que baixou, foi mais a equipa que sentiu que podia fazer melhor e que devia fazer melhor. A imagem da primeira parte não é a imagem do V. Setúbal, nem a que há duas semanas vimos com o Santa Clara nem contra o Boavista. Lembrei aos jogadores o que vínhamos cá fazer. Se era só para vir passear e fazer o jogo, não era o objetivo. Na segunda parte, perceberam a mensagem, deram tudo para tentar dar a volta ao jogo. Quando é assim, parabéns aos jogadores, lutaram, procuraram, não conseguiram fazer golo. Uma coisa é tentar outra é não fazer nada, na segunda parte tentaram tudo. Nesse sentido, perceberam a mensagem e o jogo mudou.»
«[Futuro no clube:] Vou repetir o que já disse: faço o que me mandam, tenho contrato com o clube. Têm um presidente, é ele que toma as decisões, a equipa tem de ter alguém para treinar e para fazer os treinos e os jogos. Neste momento não temos e eu faço parte dos quadros do V. Setúbal e estou aí para ajudar. Normalmente seria dois jogos, já foram. É o presidente que decide. Se diz que tenho de treinar a equipa mais uma semana, farei. O resto não sei, sei que sou do Vitória, vou estar aí com a equipa, estamos juntos nessa luta.»