Se dependesse apenas da posse de bola, o Benfica tinha «passeado» no reduto do Santa Clara.
A equipa de Bruno Lage terminou o encontro dos Açores com 69 por cento de posse de bola, o valor máximo que conseguiu, até ao momento, na época 2019/20.
Curiosamente, ou talvez não, o anterior máximo dizia respeito à última deslocação para o campeonato: em Tondela, onde ganhou pela diferença mínima (0-1), o Benfica teve 64 por cento de posse de bola.
Mas este novo recorde de posse de bola, registado nos Açores, não teve uma repercussão evidente ao nível do perigo criado pelos campeões nacionais.
De acordo com os dados tratados pelo Sofascore para o Maisfutebol, o Benfica criou menos oportunidades do que é habitual (apenas 2, quando a média é 2,7) e até fez menos remates (12, quando a média é 14,9).
Refira-se, ainda assim, que o registo de remates à baliza (6) foi acima da média (3.9).
Ainda assim, e apesar do desacerto de Gabriel neste capítulo, os números finais de passes precisos ficaram acima da média.
A abordagem estratégica do Santa Clara, com as linhas bem próximas, mas recuadas, também contribuiu para que o Benfica tenha chegado ao final do encontro com valores acima da média de passes e ações no último terço.
Veja a análise estatística: