Benfica-Rio Ave, 2-0 (destaques) - TVI

Benfica-Rio Ave, 2-0 (destaques)

Seferovic fez o 1-0 no Benfica-Rio Ave (António Cotrim/LUSA)

Seferovic gritou: «Finalmente!»

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Momento: Seferovic marca e não festeja

Minuto 59, depois de uma entrada fulgurante do Benfica na segunda parte, com uma mão cheia de oportunidades, Everton consegue colocar a bola em Seferovic e o suíço, com toda a calma do mundo, disparou forte com o pé esquerdo para o primeiro golo da noite. Mal a bola entrou, o suíço virou costas e não festejou. Um golo que teve o som de «finalmente», com ponto de exclamação. Um golo que abriu caminho para uma vitória que já escapava ao Benfica há quatro jogos.

Figura: o pulmão Weigl

Um grande jogo do médio alemão a manter o equilíbrio numa equipa com tração à frente. O Benfica entrou no jogo com as linhas muito subidas, com uma elevada posse de bola, numa opção de risco, face à velocidade dos avançados do Rio Ave, mas Weigl foi o verdadeiro pilar da equipa. Ganhou muitas bolas no início do jogo, num duelo intenso com Francisco Geraldes, apesar de estar também, ele muito adiantado. Weigl foi sempre dos primeiros a pressionar e a condicionar a saída de jogo do Rio Ave, mas quando os vilacondenses escapavam também era dos primeiros a recuperar. Um pulmão enorme e muito quilómetros nas pernas para manter o Benfica sempre equilibrado e balanceado para a frente.

Outros destaques:

Kieszek

Defendeu tudo enquanto pôde. Já tinha feito um par de boas defesas a abrir o jogo, mas foi no início da segunda parte que teve de se aplicar mais para adiar o primeiro golo do Benfica. Defendeu um remate difícil de Seferovic, outro de Waldschmidt e teve mesmo de sair da área para voltar a antecipar-se ao suíço. Ficou ainda a ideia que podia ter feito melhor no golo de Pizzi, em que se atirou para um dos lados com a bola a entrar mesmo ao centro.

Pelé

Uma grande primeira parte. Foi fundamental a anular a entrada forte do Benfica no jogo. Jogou à frente dos centrais, procurando fechar todas as brechas e fazendo todas as compensações, para manter a equipa equilibrada na zona central, obrigando o Benfica, a descair para as alas. Teve mais dificuldade na fase de construção e depois quebrou na segunda aparte. Fica ligado ao segundo golo do Benfica, com um mau alívio que colocou a bola em Chiquinho.

Seferovic

Bom golo e uma série de oportunidades. Como diz Jorge Jesus, para se marcar, «é preciso lá estar» e Seferovic esteve muitas vezes. Foi dele o primeiro remate do jogo, de cabeça, mas foi no arranque da segunda parte que esteve em particular destaque. Ainda antes do golo, já tinha aparecido por três vezes em posição de finalização.

Everton

Uma bola no poste e duas assistências. Foi dele a primeira grande oportunidade do jogo, com um remate em arco que foi caprichosamente devolvido pelo poste. Jogou sobre a esquerda, combinando bem com Grimaldo para abrir caminhos para a baliza de Kieszek. Entrou muito bem na segunda parte e foram deles os passes para os golos de Seferovic e Pizzi.

Pizzi

Saltou do banco e deu uma nova vida à equipa numa altura em que o Benfica parecia que estava a adormecer, logo a seguir ao golo de Seferovic. Marcou um golo, com um forte remate e desperdiçou outras duas oportunidades flagrantes.

Francisco Geraldes

Bons vinte minutos em campo que valem a pena destacar aqui. Sentiu muitas dificuldades no início do jogo em sair a jogar, perdeu muitas bolas, mas acabou por desembrulhar o jogo, e levar a equipa para a frente nos últimos vinte minutos da primeira parte e até esteve perto de marcar num remate cruzado. Quebrou, como toda a equipa, na segunda parte e acabou por ser substituído-

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