O plano de 13 semanas para terminar as competições em Portugal - TVI

O plano de 13 semanas para terminar as competições em Portugal

Calendário provisório em três fases: mini pré-época em maio; realizações dos jogos oficiais em falta em junho e julho

O universo do futebol em Portugal está a trabalhar sobre um plano de 13 semanas, entre o início de maio e julho, para terminar as competições profissionais em curso, ou seja, 10 jornadas da Primeira e Segundas Ligas e a final da Taça de Portugal.

Ao que o Maisfutebol apurou, em linha com o que já tinha sido proposto pela Liga a 2 de abril, está em cima da mesa um calendário provisório que se define em diferentes fases: o mês de maio para uma espécie de mini pré-época, com o regresso progressivo aos treinos, e os meses de junho e julho para a realização dos jogos oficiais em falta.

Para já, trata-se apenas de um esboço, que é atualizado frequentemente à medida que os principais organismos do futebol nacional conferenciam com os clubes e as SAD. Em análise está ainda, obviamente, a evolução dos dados relacionados com a pandemia em Portugal, assim como as diretrizes das autoridades de saúde, já que nenhum passo será dado sem a luz verde da Direção Geral de Saúde.

O plano atual é este:

1 – Primeira fase de treinos: Para as duas primeiras semanas de maio, confirmando-se o fim do estado de emergência (2 de maio), está previsto o regresso aos treinos, que deve ser em regime isolado e individualizado no relvado, como já está a fazer o Nacional da Madeira;

2 - Segunda fase de treinos: Nas duas semanas seguintes, ou seja na terceira e na quarta de maio, espera-se que as equipas já treinem em grupo;

3 – Regresso dos jogos: Finalizado este mês de uma espécie de pré-época, a ideia é retomar a competição, com jogos durante a semana e ao fim-de-semana, à porta fechada. Ou seja, entre o final de maio, ou o início de junho, e meados de julho, disputam-se as 10 jornadas que faltam na Primeira e Segunda divisões e ainda a final da Taça de Portugal, entre Benfica e FC Porto.

Esta é, ao que apurámos, a última atualização deste plano criado pelos órgãos máximos do futebol nacional e que vai ao encontro das pretensões dos clubes profissionais. Ou seja, parece haver consenso sobre os próximos passos a dar no sentido de retomar as competições. De resto, todos os responsáveis pelo futebol em Portugal têm conferenciado frequentemente, praticamente de três em três dias, desde a suspensão das provas no sentido de chegarem a um entendimento quanto ao reatamento.

O plano não está, naturalmente, fechado, até porque o país continua em Estado de Emergência, pelo menos, até 2 de maio, mas, ao que apurámos, esta é a ideia que existe para que o futebol volte à normalidade possível, mantendo viável a conclusão da temporada desportiva.

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