Carlos Carvalhal: «Foi notório o libertar da equipa a seguir ao golo» - TVI

Carlos Carvalhal: «Foi notório o libertar da equipa a seguir ao golo»

Sp. Braga-Tondela

Sp. Braga-Tondela, 3-1 (reportagem)

Declarações de Carlos Carvalhal, treinador do Sp. Braga, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, após o triunfo (3-1) frente ao Tondela:

«Creio que a equipa teve uma exibição muito segura, tranquila, estando segura no campo sem se precipitar. Foi sempre uma equipa virada para a baliza, conseguimos ter as melhores oportunidades na primeira parte e merecíamos estar a ganhar ao intervalo. A segunda parte foi diferente, acentuámos o domínio, acabámos por marcar num período em que já estávamos a pressionar bastante. Foi notório a seguir ao 1-0 o libertar da equipa de uma pressão. A equipa deu logo um ar diferente, fizemos o 2-0 e num lance casual, aos trambolhões, o Tondela fez o 2-1, mas a equipa manteve a serenidade para sentenciar o jogo. Tivemos umas boas seis ou sete oportunidades para fazer golo frente a um adversário que não é fácil. Temos muito a melhorar, mas apresentámos seis jogadores que chegaram este ano ao clube e as coisas carecem de tempo, maturação e confiança. Estamos a apostar nisso, mas num clube como o Sp. Braga o crescimento tem de ser feitos com vitórias».

[Chave veio do banco] «O Iuri não tem ainda capacidade para jogar mais do que trinta minutos. Há sempre opção de o podermos colocar de início, podendo desgastar numa fase maior intensidade. Precisamos dos jogadores todos, entrou quando entendemos que era necessário. Serve para quando precisarmos de meter uma segunda velocidade ao jogo».

[Vitória poderá sustentar a equipa] «A equipa na sua totalidade esteve serena. Um golo é muito importante. O ano passado no AEK Atenas foi semelhante a este último, com o Estrela Vermelha. Não conseguimos marcar o primeiro golo, que é importante, para sermos letais depois em transição. Temos tido várias oportunidades todos os jogos, felizmente hoje conseguimos abrir. Logo a seguir ao primeiro golo a equipa dinamizou-se e ganhou confiança. O que é importante realçar é que a equipa esteve sempre tranquila e serena até conseguir o golo e conseguiu vencer bem».

[Chiquinho voltou a sair] «É natural, temos de dar mais amplitude no ataque, tinha de sair um jogador, neste jogo foi o Chiquinho, que se está a adaptar e a conhecer os colegas. Confiamos nele, está a chegar, chegou mais tarde, é natural que um ou outro jogador necessite de mais adaptação. Não é que estivesse a jogar mal, mas precisava de abrir o ataque».

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