Custódio: «Na segunda parte não continuamos a acreditar na estratégia» - TVI

Custódio: «Na segunda parte não continuamos a acreditar na estratégia»

Sp. Braga e Boavista

Sp. Braga-Boavista, 0-1 (reportagem)

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Declarações de Custódio, treinador do Sp. Braga, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, após a derrota (0-1) frente ao Boavista:

«A primeira parte não foi boa, sabíamos que o Boavista ia jogar fechado a apostar nas transições. Sabíamos que teríamos ser rápidos na ligação dos médios com os alas. Encontrámos duas ou três boas oportunidades em que podíamos ter feito golo. Na segunda parte nada disso aconteceu, fomos mais lentos e acabamos por não ter ligação. Acabámos por perder com um penálti, acho que de forma geral foi isso. O Boavista jogou muito fechado, é difícil mas tem de haver paciência. É fundamental dar uma reposta no próximo jogo, frente a um adversário direto que vem de duas vitórias».

[Porque não vemos o Braga criativo como era?] «Sabemos que o que demora mais a adquirir é organização ofensiva, o assumir o jogo com bola. Com esta paragem este pode ser um fator. Do que tenho visto durante a semana, do que vamos trabalhando, tenho a certeza absoluta que podemos fazer muito mais do que temos feito. Muito mais».

[Substituições beneficiam equipas que jogam com o físico] «A minha opinião sobre as cinco substituições sempre foi clara. Vivemos numa situação especial, com jogadores parados durante dois meses e temos de os proteger. Hoje jogou a favor do Boavista, noutra fase pode jogar a nosso favor. As regras são iguais para todos».

[O que falhou?] «Acho que o que tivemos nos dois últimos jogos é evidente. Fomos nós que fomos permitindo e não as equipas que criar. Temos de acreditar na nossa ideia, não vamos mudar nada naquilo que é a nossa forma de trabalhar, para poder aumentar rapidamente as dinâmicas. Depois é dar confiança aos jogadores e acreditar neles. Já provaram que são grandes jogadores e no próximo jogo vão dar a volta».

«O que me deixou mais insatisfeito foi nós na segunda parte não continuar a acreditar naquilo que era a estratégia, perder-nos em quezílias quando o que queremos é jogar rápido. Foi isso que me deixou insatisfeito, a diferença da primeira para a segunda parte».

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