Rolando: saiu o «irmão» Amorim, fica o «colega» sub-21 Custódio - TVI

Rolando: saiu o «irmão» Amorim, fica o «colega» sub-21 Custódio

Rolando

Defesa central acredita que pode ser uma unidade importante nos pormenores para o Sp. Braga

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Internacional português, Rolando está de volta ao nosso futebol depois de ter saído do FC Porto. Pelo meio passou por Itália, Bélgica e França. Regressa pela porta do Sp. Braga e acredita que a sua experiência pode ajudar a fazer a diferença, nomeadamente nos pormenores.

«O jogador em si não é essencial, tem de ser em prol do grupo. O essencial é dentro de campo, mas mesmo diariamente, nos detalhes, com a experiência que acumulei, claro que posso passar algumas informações. Um jogador habituado a vencer trabalha sempre para isso e quem está acostumado a ganhar é mais fácil alcançar o sucesso. A experiência que tenho é importante. Tento passar isso, os colegas sabem que podem contar comigo e calmamente vou passando a experiência que fui acumulando. Espero bem que isto tudo passe, o essencial neste momento é a saúde e que em breve seja possível fazer o que gostamos», frisou em videoconferência.

O jogador de 34 anos diz estar habituado a este modelo de três defesas adotado no Sp. Braga, podendo ser uma mais-valia no corredor central. «Em Itália joguei sempre a três. Dependendo dos colegas, se eram esquerdinos ou destros, consoante isso o treinador posicionava-me. Adaptava-me às três posições. Neste momento, pelos colegas, o lugar que mais se adapta às minhas condições é defesa central, sabendo que já joguei dois anos com esta tática. Onde tenho trabalhado mais é no meio», disse.

Depois de ter estado sem clube na primeira metade da época, o jogador revelou o que o levou a vir para o Sp. Braga após ter declinado o convite no início da época. «No verão falei com o com o presidente. No início era o Abel, depois o Sá Pinto. A questão não é ser o Braga ou não ser o Braga, saindo da experiência que tive em França queria algo novo para a minha carreira. Queria ir para os Estados Unidos, México, Brasil ou para o mercado asiático. Por isso é que na altura não quis. Não consegui conciliar a minha vontade com as propostas que tive e optei por esperar. Comecei a analisar outras propostas, surgiu a do Braga, ainda por cima com o mister que era, acabei por aceitar», revela.

Rúben Amorim teve um grande peso na decisão de Rolando, que considera o novo treinador do Sporting como um irmão. «Acima de tudo o Rúben Amorim é um irmão, um amigo desde as camadas jovens do Belenenses. Fico contente, se foi para um novo desafio é porque é bom para ele. Falei com ele, queria muito trabalhar com ele, mas é como ele diz, foi por quis. Fico triste porque cria trabalhar com ele, foi importante para vir para o Braga, mas com a minha experiência sei que o futebol é assim. Não tenho o meu amigo Amorim como treinador, mas tenho o Custódio, colega dos sub-21, que tal como os outros treinadores portugueses que chegam ao Braga vai provar o seu valor», frisou.

Após sair do futebol português, Rolando passou pelo Nápoles e pelo Inter em Itália, jogou nos belgas do Anderlecht e representou o Marselha.

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