Farense-Sp. Braga, 1-2 (crónica) - TVI

Farense-Sp. Braga, 1-2 (crónica)

Felicidade minhota ao cair do pano

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Um golo de Sporar nos descontos deu uma vitória feliz ao Sp. Braga, num bom jogo de futebol e em que Matheus foi determinante para a vitória minhota. pelo que fez, o Farense era merecedor de outro resultado.

Com futebol positivo, como previu Jorge Costa, as duas equipas criaram um jogo aberto, com muito espaço para se jogar e como consequência com jogadas de muito perigo nas duas balizas. No Farense, Jorge Costa deixou o habitual 4x3x3 para colocar a sua equipa em 4x2x3x1, com Fabrício encostado na ala esquerda e Ryan Guald, no meio, a surgir nas costas de Pedro Henrique. No lado contrário, Carlos Carvalhal dispôs a sua equipa em 3x4x3.

Nos constantes movimentos de transições o Sporting de Braga foi a primeira equipa a estar perto do golo, quando Galeno disparou, fazendo a bola passar perto do poste direito. Respondeu o Farense por Ryan Gauld, que em dois minutos visou o alvo: o primeiro remate foi ao lado e depois recebeu de Pedro Henrique e adiantou-se a João Novais, rematando à entrada da área, para defesa de Matheus. foi o melhor período dos algarvios e que voltaram a criar perigo por Bilel, depois de Borja ter falhado o corte, com o franco-marroquino a ganhar espaço para rematar, mas Matheus defendeu e na recarga Pedro Henrique atirou à malha lateral

Perto da meia-hora os minhotos contrariaram o controlo algarvio, inaugurando o marcador. Tudo começou numa grande antecipação de César a Ricardo Horta, cortando para canto, quando o avançado estava preparado para encostar para golo. Na sequência, João Novais colocou a bola ao segundo poste e Al Musrati saltou mais alto que Amine, para cabecear sem hipótese de defesa para Beto. Mas os algarvios chegaram rapidamente ao empate nos mesmo moldes que os bracarenses abriram a contagem: canto de Gauld na direita, bola ao segundo poste e Matheus a não chegar a tempo, com Pedro Henrique a saltar entre Borja e Galeno, para cabecear com êxito. Um golo que trouxe justiça ao que se passara até então.

Sem abrandar, a ambição das duas equipas manteve-se e na jogada imediata Ricardo Horta desperdiçou grande oportunidade, rematando por cima e sem oposição no coração da área, após uma iniciativa de Esgaio. Pouco depois e novamente de canto, João Novais deixou Abel Ruiz perto do golo, com o avançado espanhol a cabecear ao lado, saltando sem oposição, naquela que foi a última ocasião de golo de uma primeira-parte movimentada e aberta. De futebol positivo, como referiu Jorge Costa.

A etapa complementar começou como acabou, com o Sp. Braga mais perto da baliza algarvia e Al Musrati a tentar a sorte num disparo rasteiro, que saiu ao lado. Mas o Farense cedo equilibrou e Ryan Gauld, por duas vezes testou os reflexos de Matheus. De imediato, Carlos Carvalhal refrescou o ataque com as entradas de Gaitan e Sporar. O argentino na primeira vez que tocou na bola apareceu a desviar defronte de Beto, mas a bola saiu por cima.

As alterações adiantaram o Sp. Braga que passou a pressionar mais e a passar mais tempo no meio-campo algarvio. No entanto, foi o Farense a desperdiçar a melhor oportunidade, num cruzamento perfeito de Ryan Gauld que colocou a bola na cabeça de Pedro Henrique que sem oposição viu Matheus negar-lhe o golo, com grande defesa por instinto. Um lance que teve o condão de espevitar a equipa algarvia que voltou a estar perto do golo nos últimos minutos mas Matheus voltou a ser enorme, negando o golo a Lucca e na recarga a Pedro Henrique. Em ambos os casos, mesmo em cima da linha.

A felicidade acabou por sorrir aos minhotos no primeiro dos três minutos de compensação: Galeno ganhou a linha de fundo e cruzou para a pequena área, com Gaitan a falhar o desvio, mas a bola sobrou para Sporar que desviou com o joelho direto, a bola vai à barra e cai para o pé esquerdo do avançado esloveno, que agora não falhou e consumou uma vitória feliz para a sua equipa. 

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