Montero evitou o pior cenário mas não alterou a realidade  - TVI

Montero evitou o pior cenário mas não alterou a realidade

Sporting-Moreirense (LUSA/ Miguel A Lopes)

Sporting-Moreirense, 1-1 (crónica)

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Um golo de Fredy Montero nos descontos evitou o pior cenário para o Sporting, uma derrota caseira com o Moreirense, mas o empate nada muda relativamente a dois dados relevantes: à 13ª jornada a equipa de Marco Silva ainda não conseguiu três vitórias consecutivas (voltou a falhar esse objetivo), e nesta altura tem mais pontos perdidos em casa (oito) do que fora (sete), embora com um jogo a mais na condição de visitado.

Aliada à ineficácia ofensiva e às desconcentrações defensivas recorrentes, estes dados fazem tremer qualquer candidatura ao título, pensando também na distância que o Sporting tem para a liderança.

O Moreirense esteve a escassos segundos de conseguir a primeira vitória em Alvalade, mas em todo o caso voltou a dar uma resposta bem positiva.

A equipa de Miguel Leal só precisou de apenas 57 segundos para deixar um aviso em Alvalade, com Paulinho a cruzar da direita e Arsénio a desvia de cabeça, para defesa de Rui Patrício.

Mas o Sporting reagiu rapidamente, e bem, criando três ocasiões para marcar. Primeiro de bola parada, com um remate de Adrien que saiu a centímetros do poste (ainda desviado?); depois com um pontapé fortíssimo de Carrillo que passou ligeiramente por cima da barra (5m); e depois ainda uma ocasião em que Slimani deixou Montero em boa posição, mas este atirou ao lado (10m).

Os «leões» deram depois algum descanso ao desperdício, mas só até ao minuto 26, quando um cruzamento rasteiro de Slimani passou por toda a gente até chegar a Carrillo, do lado contrário, mas o peruano ficou muito distante do alvo.

Uma vez mais o Sporting não tirava proveito do volume de jogo ofensivo criado, sem tirar mérito ao Moreirense na forma como foi conseguindo subir a linha defensiva, retirando Montero do espaço entre linhas, ao mesmo tempo que controlava razoavelmente o sempre influente jogo exterior leonino.

E o mérito da eficácia, já agora. É que à segunda oportunidade a equipa de Miguel Leal adiantou-se no marcador, aproveitando um lance de bola parada, através de Ramon Cardozo (35m).

As dúvidas quanto ao plano B, mesmo evitado o mal maior

O descanso não trouxe melhorias significativas na eficácia leonina, já que Adrien e Slimani desperdiçaram boas ocasiões de cabeça, na área. E com o plano B convertido a plano A (Montero e Slimani juntos na frente), Marco Silva hesitou relativamente às mudanças a introduzir na equipa. O técnico do Sporting esperou até ao minuto 64, altura em trocou Mané e Adrien por Capel e João Mário.

Só doze minutos depois é que Marco Silva arriscou mais, com Jonathan Silva a ceder o lugar a um terceiro avançado, Tanaka.

A segunda parte foi disputada quase exclusivamente no meio-campo defensivo do Moreirense, que deixou de conseguir chegar ao ataque. A jogar com mais coração do que cabeça, o Sporting até foi menos esclarecido do que na primeira parte, embora tenha rematado com mais frequência. Ainda assim conseguiu evitar a derrota nos descontos, com um golo de Fredy Montero.

Um mal menor, que ainda assim não deixa motivos para sorrir em Alvalade, onde a equipa da casa não se tem conseguido impor.

(veja como reagiram os treinadores Marco Silva e Miguel Leal após o empate em Alvalade)
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