«Se calhar ninguém aqui tinha nascido na última vitória do Belenenses» - TVI

«Se calhar ninguém aqui tinha nascido na última vitória do Belenenses»

Domingos Paciência destaca fim do «jejum» de 62 anos sem ganhar no reduto do Sporting

Domingos Paciência, treinador do Belenenses, analisa a vitória em Alvalade (1-3), para a 32ª jornada da Liga:

«Este grupo tem sofrido muito nos últimos tempos. Não é fácil perder sete jogos seguidos. Fizemos um belíssimo jogo. Fomos uma equipa organizada, a ocupar muito bem os espaços, a obrigar o Sporting a pensar, a cortar várias vezes as linhas de passe. Os golos aparecem de bola parada, mas no futebol também se ganha assim. Há que dar os parabéns aos jogadores pela personalidade e pela estabilidade.»

«Esta vitória aparece num momento importante. São noventa minutos, cada jogo tem uma história. Jogámos de manhã, a uma hora pouco habitual, e pedi aos jogadores para escreverem uma história diferente, e isso foi feito. Se calhar ninguém aqui tinha nascido na última vitória do Belenenses.»

[sobre a ausência de Miguel Rosa, que estava convocado mas ficou na bancada] «Fez um exame, estava com um problema. Trouxe-o para estágio na possibilidade de arriscar vinte minutos, mas está com uma mialgia, salvo erro.»

[vitória do orgulho ferido?] «Senti isso. Os jogadores falaram agora no fim e disseram que não podiam esquecer aquilo que sofreram. Só foi possível porque nos unimos. Não é uma vitória destas que vai criar euforia e ficarmos diferentes. No próximo jogo temos de dar continuidade ao que temos feito. Temos de ser fortes em casa e dar vitórias aos nossos adeptos.»

[sobre a primeira vitória no Belenenses e a opção de entrar antes do início da próxima época] «Não era para entrar nesta altura. Aceitei porque dá-me tempo para trabalhar, conhecer estes jogadores. Não conhecia o Dinis, não conhecia o Benny...»

[sobre uma vitória em Alvalade depois de várias semanas difíceis para o grupo] «Vou dizer aquilo que disse ao grupo: o futebol é de extremos. Podes ter frustração e tristeza, e no outro dia uma alegria enorme. Disse-lhes que, se queriam fazer história, para aproveitarem estes noventa minutos. Como disse o Jesus e bem, não é preciso motivar muito as equipas que defrontam os grandes. Os jogadores querem aparecer, jogar bem.»

 

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