Marítimo recorre da decisão do TAD e quer pagamento por duas finais - TVI

Marítimo recorre da decisão do TAD e quer pagamento por duas finais

19. Estádio do Marítimo, média de 2.70 estrelas

Em causa chegadas à final da Taça da Liga em 2015 e 2016

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O presidente do Marítimo, Carlos Pereira, afirmou na terça-feira que o clube da I Liga vai recorrer da decisão do Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) e exigir os valores pela presença em duas finais da Taça da Liga.

A ação levada a cabo pelo Marítimo teve como objetivo a condenação da Liga (LPFP) ao pagamento dos prémios obtidos na Taça da Liga na época 2014/2015, no valor de 214 mil euros e, na temporada seguinte, de 247.042 mil euros.

«Há o recurso porque se a Liga deve, não é justo que o Marítimo vá a duas finais da Taça da Liga e não receba aquilo que tem direito. Como não há esta vontade de pagar, há um direito que assiste ao Marítimo, reclamar esse valor e, é isso que nós fizemos», disse à Lusa Carlos Pereira, sublinhando que «não há nenhuma penalização porque não foi nada transitado e julgado».

A ação segue para o Tribunal Administrativo do Sul, que segundo o dirigente madeirense, «normalmente, faz o sentido inverso daquilo que faz o TAD».

«Pelo exposto, julga-se procedente a exceção dilatória de incompetência absoluta e ainda, de modo conexo, a exceção perentória da caducidade do direito de ação, que obstam ao conhecimento do mérito da causa cautelar e dão lugar à absolvição da Demandada da instância», pode ler-se no documento que dá conta da decisão, publicado hoje no site oficial do TAD. 

Segundo o mesmo documento, foi deliberado pelo Colégio Arbitral, por unanimidade, «fixar em 461.042,14 euros o valor da presente ação arbitral e julgar procedentes a exceção dilatória de incompetência absoluta e a exceção perentória da caducidade do direito de ação deduzidas pela Demandada [LPFP]».

«Já lá vão muitos anos para resolver isto. Nada está perdido. O Marítimo vai recorrer e tenho quase a certeza que não vamos perder. A razão está do nosso lado e vamos defendê-la até à última», concluiu Carlos Pereira.

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