Paulo Sérgio: «Parece-me injusto não levarmos ponto nenhum» - TVI

Paulo Sérgio: «Parece-me injusto não levarmos ponto nenhum»

  • Rafael Santos
  • Estádio João Cardoso, Tondela
  • 23 out 2020, 23:41
Paulo Sérgio (Homem de Gouveia/Lusa)

Tondela-Portimonense, 1-0 (reportagem) | Treinador dos algarvios insatisfeito por não ter pontuado em Tondela

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Declarações do treinador do Portimonense, Paulo Sérgio, na sala de imprensa do Estádio João Cardoso, em Tondela, após a derrota por 1-0 ante os beirões, em jogo da 5.ª jornada da I Liga:

«O Tondela não me surpreendeu. Havia uma dúvida se iriam apresentar os três centrais ou não, porque o Pako já o tinha feito nas segundas metades do jogo algumas vezes. Tínhamos essa dúvida. Quando vimos a constituição realizámos que era este o modelo, portanto, não nos surpreendeu em nada. A forma como jogam e as qualidades que têm também não nos surpreendeu.»

«Não abordámos bem o jogo, entrámos muito amorfos, com pouca capacidade de decisão. O Tondela, em sua casa, à procura dos pontos, estava mais agressivo no jogo do que nós. Nós não entrámos competentes nessa fase do jogo, que durou até aos 30 minutos. No último quarto de hora da primeira parte já nós tínhamos tomado conta do jogo e a segunda parte toda [também]. Parece-me manifestamente injusto não levarmos daqui ponto nenhum, por aquilo que foi o jogo.»

«Nós tivemos a bola 70 minutos, o Tondela teve a bola os primeiros 20, mas o Tondela conseguiu defender muito bem 70 minutos porque só fez 10 faltas e nós fizemos 18. Isto diz muito daquilo que foi o jogo. Não me parece que o critério de quem ajuizou tenha sido uniforme, não me parece de todo.»

«Não podemos entrar a dormir nos jogos, que foi aquilo que aconteceu aqui. Demos confiança ao adversário. Durante os primeiros 30 minutos só uma vez os colocámos em perigo. Foi muito pouco para 30 minutos. O Tondela colocou-nos uma vez em perigo, à segunda fez golo. Depois acontece isto, as equipas jogam com o resultado. Cada um serve-se das armas que tem e o resto são tretas. O Tondela foi guardando a margem da maneira que pode.»

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