Depois de recusar a transferência de Bruno Fernandes para o Tottenham, o Sporting deixou ao jogador a promessa de uma renovação que lhe permitiria quase dobrar o ordenado: de 1,3 milhões de euros líquidos por ano, o médio passaria para 2,5 milhões de euros.
Chegou a haver reuniões da direção leonina com o empresário Miguel Pinho, mas foram apenas contactos exploratórios.
A verdade é que nos últimos tempos as negociações pararam e é um facto assumido entre as partes que não vão avançar em breve. Tanto o Sporting quanto Bruno Fernandes preferem nesta altura aguardar pelo que o mercado de janeiro pode trazer.
Antes de mais, e como noticiou este sábado O Jogo, porque o Sporting não tem liquidez financeira para uma operação destas. E, depois, também pelo sinal contraditório que uma renovação de contrato nesta altura poderia passar ao mercado.
A verdade, essa, é que tanto Bruno Fernandes quanto o Sporting desejam um transferência na reabertura do mercado. A SAD leonina porque precisa de liquidez urgentemente e o jogador porque tem a ambição de jogar em campeonatos mais mediáticos.
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Ora por isso é certo que a renovação do capitão vão para já continuar em banho maria. Pelo menos até ao final de janeiro.
Refira-se, de resto, que o facto do Tottenham ter apresentado uma proposta forma de 60 milhões de euros no verão tornou, e de o Sporting a ter recusado, tornou obrigatório que a SAD leonina indemnizasse o empresário Miguel Pinho em cinco milhões de euros. A verdade é que até agora não o fez nem está previsto que o venha a fazer.
Miguel Pinho, aliás, nunca reclamou esses cinco milhões de euros. Por um lado porque o Sporting está com dificuldades financeiras e provavelmente teria de se juntar à lista de entidades com valores a receber, por outro lado porque mantém a expetativa de transferir o jogador para um campeonato maior a breve prazo.