O Fluminense tinha aceitado a proposta do Sporting e a transferência de Wendel parecia estar por isso fechada, tal como o Maisfutebol escreveu, mas os dirigentes brasileiros colocaram um travão na palavra que já tinham dado.
Nesta altura, o Fluminense quer perceber melhor a origem do dinheiro. Por isso Wendel deve viajar para Portugal esta quarta-feira, como estava previsto inicialmente, mas fá-lo ainda à espera da autorização definitiva do clube brasileiro para assinar pelo Sporting.
A confirmação foi dada ao Maisfutebol pelo vice presidente financeiro Diogo Bueno.
«O Fluminense passa por uma reestruturação, com a entrada de novos dirigentes, e por isso todas as transferências têm de ser avaliadas pelo departamento financeiro e pelo departamento jurídico», começou por dizer.
«Como vice presidente financeiro, o que posso dizer é que estamos a avaliar os moldes propostos pelo Sporting para a transferência do jogador, para perceber se estão de acordo com as normas da FIFA, que são cada vez mais rígidas.»
O Fluminense espera que a viagem do jogador para Portugal, juntamente com a presença de um emissário do clube em Lisboa, permitam esclarecer as dúvidas.
«Não é verdade que tenha havido um veto à transferência, como já vi ser noticiado. Isso é falso. Neste momento ainda estamos a analisar. Aliás, este é um procedimento que fazemos em relação a todas as propostas que são feitas por jogadores nossos», adiantou.
«O Fluminense é hoje um dos três clubes brasileiros mais formadores de jogadores. Por isso recebemos ofertas por vários atletas e sentimos que temos de ser rigorosos na análise a essas ofertas, exatamente para isso: para perceber se estão de acordo com as normais da FIFA.»
Recorde-se que nos últimos dias surgiram notícias de que a proposta do Sporting era feita com a colaboração do Stellar Group (um grupo empresarial) e do Deportivo Maldonado (um clube da segunda divisão uruguaia), o que aumentou os receios do Fluminense.
Enquanto isso, o Sporting espera que o Fluminense cumpra a palavra dada e o jogador espera poder assinar por cinco anos e meio o mais rapidamente possível.