Boavista-V. Guimarães, 2-0 (destaques) - TVI

Boavista-V. Guimarães, 2-0 (destaques)

Helton, um muro ou um... castelo

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Figura: Helton Leite

O mercado fechou, o brasileiro ficou e encantou. A vitória axadrezada tem muito(s) dedo(s) do guarda-redes. Associado ao Benfica neste mercado, Helton mostrou que recuperou a sua melhor versão. Abriu o livro com um voo a pontapé de Lucas Evangelista e reflexos felinos a disparos de Davidson e Bruno Duarte, já nos últimos dez minutos. Uma exibição de mão cheia.


Momento: Heri derruba o castelo, minuto 55

O Vitória vivia o melhor momento no jogo e ameaçava o empate. Porém, uma saída infeliz para o ataque deitou tudo a perder. Lucas perdeu a bola, Paulinho recebeu de Cassiano e desmarcou Heri. O extremo invadiu a área e foi feliz, batendo Douglas. 2-0.


Outros destaques:

Carraça: é o faz-tudo da equipa. Não comprometeu em nenhuma posição, mostrou empenho, vontade e níveis de concentração elevados. Acima de tudo, o polivalente axadrezado contribuiu com um golo (o primeiro) que se revelou decisivo na vitória do Boavista.

Lucas Evangelista: o melhor dos três médios do Vitória. Fez a bola andar com critério, arrancou faltas e dois pontapés que só não deram em golo por culpa de um gigante Helton. A única mancha na sua exibição foi a perda de bola no lance que originou o 2-0 a favor do Boavista.

Paulinho: analisando a equipa inicial do Boavista, o brasileiro era o único que podia oferecer rasgo, imprevisibilidade e alguma qualidade na decisão. Foi assim, por exemplo, no lance do golo de Heri: conduziu, levantou a cabeça e isolou o companheiro. Paulinho artou-se de arrancar faltas que permitiu à Pantera respirar melhor.

Davidson: nem sempre esteve ligado ao jogo, porém, foi quem mais perigo criou do lado vitoriano. Ainda deve estar a pensar como o desvio após cruzamento de João Carlos Teixeira não resultou no empate logo a abrir o segundo tempo. Lutou até à exaustão e ainda ameaçou reduzir, mas Helton não deixou.

Heri: a primeira ameaça da Pantera teve a sua autoria logo aos 12 minutos. O extremo era o homem responsável por acelerar e dar profundidade ao jogo axadrezado e cumpriu o papel na perfeição. Coroou a exibição com o golo que decidiu o jogo. 

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