Empresa de Deco pede insolvência da SAD do V. Guimarães - TVI

Empresa de Deco pede insolvência da SAD do V. Guimarães

Estátua D. Afonso Henriques

D20Sports, que pertence ao antigo internacional português, reclama o pagamento de 1,1 milhões de euros

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A empresa D20 Sports, do antigo internacional português Deco, pediu a insolvência da SAD do Vitória, informou o portal Citius, do Ministério da Justiça.  

O ex-FC Porto, Barcelona e Chelsea requereu a insolvência no Juízo do Comércio de Guimarães, num processo que envolve 30 mil euros, depois de, em 25 de novembro, ter exigido à SAD vimaranense o pagamento de 1,1 milhões de euros, segundo uma ação interposta no Juízo de Execução de Guimarães.

A empresa responsável pela gestão de carreiras de ex-jogadores dos minhotos como o central Tapsoba, que rumou aos alemães do Bayer Leverkusen por 18 milhões de euros, na maior venda da história dos minhotos, e o extremo Raphinha, vendido ao Sporting por 6,5 milhões de euros, contratados pela anterior administração da SAD, liderada por Júlio Mendes.

Deco é, aliás, testemunha de Júlio Mendes e de Armando Marques no processo em que os ex-administradores da SAD exigem 2,7 milhões de euros a Mário Ferreira, principal acionista da sociedade até de 30 de novembro, quando o Vitória pagou a primeira tranche do acordo de 6,5 milhões de euros para obter a maioria da SAD.

Apesar de não ter sido ainda «judicialmente citada» e de não ter, assim, o «conhecimento dos respetivos fundamentos» do pedido de insolvência da D20 Sports, a SAD do Vitória de Guimarães tomou, em comunicado, uma «posição de repúdio face ao expediente utilizado pela referida empresa» e rejeitou «de forma cabal qualquer cenário» de insolvência.

A nota publicada no sítio oficial do clube de Guimarães refere ainda que a SAD «aguardará tranquilamente pelo desenvolvimento processual do aludido pedido para deduzir a sua oposição», admitindo a «hipótese de reagir civil e criminalmente contra a requerente», na «defesa intransigente dos seus interesses reputacionais».

O Vitória de Guimarães sugere ainda que o pedido de insolvência não apresenta «qualquer fundamentação» e «visa apenas fins estratégicos que no devido tempo se tornarão claros».

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