Gil Vicente-V. Guimarães, 1-2 (crónica) - TVI

Gil Vicente-V. Guimarães, 1-2 (crónica)

  • Nuno Dantas
  • Estádio Cidade de Barcelos
  • 1 nov 2020, 19:34

Em casa do galo mandaram os de Guimarães

Relacionados

O Gil Vicente perdeu a invencibilidade caseira ao ser derrotado pela eficácia do Vitória de Guimarães. Os vimaranenses entraram no jogo a mandar e chegaram à vantagem por Bruno Duarte. Os galos reagiram e, a partir daí, manietaram quase por completo a formação vitoriana, chegando à igualdade já no segundo tempo, por Samuel Lino.

Quando tudo se encaminhava para a divisão de pontos, Rochinha, acabado de entrar, marcou o golo do triunfo conquistador. Valeu a eficácia pedida por João Henriques, mostrando que, afinal, ao contrário do que havia pedido Rui Almeida na antevisão, na casa do galo mandaram os de Guimarães.

Os dois técnicos fizeram alterações no onze. Samuel Lino, um dos melhores galos neste início de época, começou no banco, tal como Edwards, no Vitória de Guimarães. Contudo, ambas mantiveram a estrutura apresentada nos jogos anteriores. Rui Almeida apresentou o habitual 5-4-1 (ou 3-4-3, a atacar), enquanto João Henriques alinhou com um 4-3-3.

A formação vimaranense assumiu, desde o início, o controlo total do encontro. Fazendo circular a bola de pé para pé, mudando constantemente de flanco, iam confundido os gilistas que, ao contrário do costume, não conseguiam ter bola. Por isso, não foi de estranhar que fosse a turma visitante a adiantar-se no marcador, depois de algumas tentativas falhadas.

Quaresma, que jogou todo o primeiro tempo do lado esquerdo, foi momentaneamente ao lado direito tirar um cruzamento perfeito para o coração da área onde surgiu Bruno Duarte a antecipar-se aos centrais e a abrir o ativo. Ato contínuo, os vimaranenses baixaram as linhas e deram a iniciativa de jogo aos galos. Porém, continuaram a controlar as operações e os locais não conseguiam criar perigo.

Com uma vantagem justa ao intervalo, os vimaranenses vieram com o mesmo onze para a segunda metade. Já Rui Almeida, apesar de manter os três centrais, trocou o apagado Miullen por Samuel Lino. Os barcelenses apareceram mais afoitos e podiam ter chegado à igualdade logo no reatamento. Ygor Nogueira subiu ao terceiro andar e cabeceou com selo de golo, mas Mensah, em cima da linha, impediu o golo.

Mas, como diz o ditado, tanta vez que o cântaro foi à fonte que acabou por partir. Assim foi. Dois jogadores lançados no encontro por Rui Almeida construíram o golo do empate. Baraye recebeu de Lourency e assistiu para Samuel Lino fazer a igualdade e o terceiro golo da época na conta pessoal. Os vimaranenses acusaram o golo e não conseguir passar o meio campo gilista, nem com as alterações protagonizadas por João Henriques.

Continuaram a ser os da casa a mandar no encontro e a dispor das melhores oportunidades. Nem o possível cansaço provocado pelo jogo a meio da semana se fez sentir na formação gilista. Porém, apesar do domínio e das oportunidades criadas pelos locais, foi a turma forasteira a chegar ao golo, num contra-ataque rápido, a bola sobrou para a esquerda onde Rochinha, completamente solto, rematou cruzado para o triunfo vimaranense.

Sabor a injustiça para os galos, mas, como não se cansava de repetir Vítor Oliveira na temporada passada, a justiça no futebol faz-se com golo. Nisso, o Vitória de Guimarães foi exímio.

Continue a ler esta notícia

Relacionados