Ivo Vieira: «Quando cheguei estávamos em último» - TVI

Ivo Vieira: «Quando cheguei estávamos em último»

V. Guimarães-Famalicão

V. Guimarães-Famalicão, 1-2 (reportagem)

Declarações de Ivo Vieira, treinador do Famalicão, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, após o triunfo sobre o V. Guimarães (1-2), que vale ao Famalicão a garantia matemática da permanência na Liga:

«Era um jogo importante para o Famalicão e foi importante para o único objetivo que eu e o Famalicão tínhamos aquando da minha chegada. Estávamos em último, era uma tarefa difícil, e fico orgulhoso com o que os atletas fizeram, a dois jogos do fim conseguir a manutenção matemática. Tenho de agradecer ao presidente na pessoa do Miguel por apostarem em mim, é um clube que dá todas as condições de trabalho. Esta vitória é para os famalicenses, acima de tudo, que nos acompanharam sempre. Os atletas acreditaram, lutaram, passamos por dificuldades e o grande objetivo foi conseguido. Temos mais seis pontos para disputar, desde a minha chegada cá são dez jogos onde fomos a quarta equipa a somar mais pontos, o que diz bem a valia e o comportamento dos atletas. Há ali muitas equipas à mistura, vamos lutar pelos pontos, podemos ficar mais um ou dois lugares acima».

[Resultado justo?] «Defendo que muitas vezes há jogos que só se pode jogar para ganhar, e tem a ver com o momento em que estamos. Há o processo em que além dos resultados tem de haver a ideia de jogo. Do outro lado também havia a mesma dificuldade, na segunda parte carregámos mais, o Vitória trabalha mais na fase final. Tivemos momentos bons, gosto sempre de jogar bem, mas acima de tudo era para acontecer o que aconteceu».

[Kraev] «Trabalhamos para fazer golos, as dinâmicas acontecem com as movimentações dos jogadores. Pedia para ser feliz, se divertir e usufruir do jogo. Às vezes chegamos tarde e não há tempo para fazer experiências, os jogadores têm a sua valia, cabe ao treinador tomar decisões, este foi o momento dele».

[Sentimento especial por conseguir a manutenção em Guimarães?] «Não, nada disso. Não podemos dissociar as coisas. Estive cá o ano passado, gostei muito de estar cá, mas não olho a essa questão de sabores a mais ou a menos. Era importante não retardar objetivos, mas não tenho esse tipo de sentimentos, deixei muitos amigos aqui».

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