Declarações de Luís Castro, treinador do V. Guimarães, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, após a derrota (0-2) frente ao Desportivo das Aves:
«Tudo começa quando o Aves faz o golo precoce no jogo e a equipa instabilizou totalmente. Defensivamente nunca estivemos bem. Desestabilizamos sem bola, nunca fomos uma equipa que equilibrou aquilo que tinha de equilibrar. Ficámos muito desconfiados no jogo, quisemos ter bola no meio campo adversário, mas sem o ritmo necessário. Acho que a vitória do Aves é justa, não existimos ofensivamente. Fomos uma equipa que tudo aquilo que fez demonstrou antes de o fazer. Há demérito nosso mas também muito mérito do Aves, conseguiu sempre sair muito bem através do apoio frontal do Derley e da profundidade do Luquinhas e do Baldé».
[Contestação] «Temos de compreender a contestação. É assim, quando não estamos bem não podemos estar à espera que nos batam palmas. A semana de trabalho decorreu dentro da normalidade, o que nos afetou foi a forma como sofremos o primeiro golo, nunca conseguimos construir. Foi o nosso pior jogo da época em casa. Gostávamos de estar mais estáveis emocionalmente, mas não vamos deixar de olhar para o campeonato e tentar retificar nos quatro jogos que faltam. Temos de ter coragem nestes momentos difíceis. Acho que vamos atingir o objetivo».
[Intenção das mudanças no onze] «Sentimos o Rafa com algum cansaço acumulado e sentimos o Florent com energia. Quando temos dois laterais como estes podemos fazer estas trocas. O Joseph é normalmente um jogador que queima linhas em construção e alimenta o último terço».
[Clarificar declarações da última conferência. De saída no final da época?] «Já prometi a mim mesmo que não falaria mais, porque somos mal interpretados. O que ficou foi que claramente estou desiludido com o que estamos a fazer. Gostaria que no momento em que partisse do clube, hoje, daqui a um mês, daqui a três meses, deixasse os adeptos satisfeitos com aquilo que se tinha feito. Infelizmente não estamos a conseguir».