Marítimo-V. Guimarães, 0-0 (crónica) - TVI

Marítimo-V. Guimarães, 0-0 (crónica)

Marítimo-Vitória Guimarães (Lusa)

Madeirenses e minhotos anulam-se no Caldeirão  

Relacionados

Marítimo e V. Guimarães anularam-se este domingo num empate sem golos em jogo da 16.ª jornada da Liga, que valeu pelos momentos de bom futebol oferecidos na primeira parte. O nulo premeia a entrega da equipa de José Gomes, que apresentou um jogo pragmático ante um conjunto vimaranense que dispõe claramente de outros argumentos.

Os madeirenses entraram dispostos a surpreender cedo, com dois remates, de Rodrigo Pinho e Erivaldo, que levaram algum perigo à baliza de Douglas logo nos primeiros minutos. Mas foi o Vitória, aos 11m, a criar a primeira grande ocasião de golo, que Amir resolveu com defesa apertada para canto após remate de Bonatini à entrada da grande área.

Pouco depois, Lucas Evangelista cabeceou no centro da grande área, mas o desvio saiu fraco e à figura de Amir. Os vitorianos começaram a mandar no jogo, pressionado alto com eficácia, recuperando muitas bolas. 

Os madeirenses passaram por alguns momentos complicados, mas foram sacudindo a pressão com transições rápidas que levaram algum perigo até ao último reduto da equipa de Ivo Vieira. Com o perigo a rondar constantemente ambas as balizas, um golo parecia inevitável a qualquer momento. Mas não aconteceu, fruto da forma como ambas as equipas encararam o processo defensivo, em particular o conjunto orientado por José Gomes, que colocou sempre muitos homens na grande área quando o Vitória partia para o ataque.

FILME E FICHA DE JOGO.

A formação vimaranense, que esteve muito perto de inaugurar o marcador aos 32m, quando um remate desviado à entrada da grande área por pouco não traiu Amir, foi para o descanso com claro sinal mais na partida, mas revelou falta de argumentos para desmontar a defesa dos verde-rubros, em especial Zainadine e René Santos, dois autênticos ‘muros’ sempre bem posicionados, quer nos lances pelo meio, como também pelo jogo vindo das alas.

O jogo foi algo «trancado» para o intervalo, e voltou com as mesmas características para o reatamento. O Marítimo cedia a iniciativa, esperando atrás pela recuperação do esférico para partir para o contra-ataque. Mas José Gomes queria mais eficácia na condução das transições rápidas, e, logo de uma assentada, trocou Getterson por Joel Tagueu, e Erivaldo por Edgar Costa. Ivo Vieira, na procura de maior consistência na pressão alta, chamou Denis Poha fazendo entrar André André. 

A nível tático, tudo ficou na mesma. E também o jogo. Os vitorianos acentuaram o seu domínio em termos de posse de bola, mas sem tirar qualquer proveito, mesmo quando ficava só com a baliza pela frente, como aconteceu aos 74m: um grande trabalho de Pepê dentro de área esbarrou mais uma vez na concentração do guardião Amir.

A reta final da partida revelou um jogo muito tático. O V. Guimarães continuou a carregar mas Amir, em noite muito assertiva, revelou-se intransponível, com nova grande uma defesa no último suspiro dos descontos, após um bom cabeceamento do recém-entrado Bruno Duarte.  

Continue a ler esta notícia

Relacionados

EM DESTAQUE