Nacional acusa V. Guimarães e ameaça ir para os tribunais - TVI

Nacional acusa V. Guimarães e ameaça ir para os tribunais

Nacional-Tondela: madeirenses festejam o 1-0 apontado por Rúben Micael aos 34 segundos (Homem de Gouveia/LUSA)

Clube madeirense mostra-se surpreendido pelo regresso da equipa minhota aos treinos após três dias de isolamento e diz que vai acionar judicial e criminalmente a responsável pela autoridade de saúde

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O Nacional emitiu um comunicado no qual se mostra surpreendido pelo regresso do V. Guimarães dois dias após a data inicialmente marcada para o jogo entre as duas equipas no Minho, entretanto adiado para 21 de janeiro devido à existência de vários casos de covid-19 no emblema vimaranense.

O clube madeirense cita um e-mail enviado pela responsável da autoridade de saúde local e que estiveram na base do adiamento da partida. Nele, todos os jogadores/elementos do staff considerados como contactos próximos de alto risco tinham indicação para ficarem e isolamento profilático durante 14 dias desde a mais recente exposição a casos confirmados.

O Nacional entende que o isolamento deveria ser cumprido até 15 de janeiro, 14 dias depois dos testes realizados a 1 de janeiro (a 48 horas do jogo), pelo que não compreende o regresso aos treinos da equipa minhota. «Para nossa surpresa, constatamos durante a tarde de hoje que o plantel do VSC já regressou aos treinos, pelo que o referido isolamento foi terminado não ao fim dos 14 dias referidos na comunicação atrás mencionada, mas apenas três dias depois de ter sido determinado», lê-se no mesmo comunicado.

O emblema insular frisa que o adiamento do jogo trouxe elevados prejuízos financeiros à SAD e acusa ainda o V. Guimarães de se ter socorrido da necessidade do isolamento para evitar a propagação do surto como fundamento para conseguir o adiamento do jogo que, lê-se, «não interessava ao VSC disputar nessa data».

«Perante tudo isto, vimos pelo presente decidiu o CD Nacional, Futebol SAD denunciar esta situação junto das entidades competentes, nomeadamente a Liga Portugal, a Direção-Geral da Saúde e o Ministério da Saúde, reservando-se ainda ao direito de acionar judicial e criminalmente a mencionada responsável pela autoridade de saúde, pois a elevada responsabilidade do cargo que ocupa, para mais num cenário de pandemia como o atual, não é compatível com a defesa de interesses que não os da saude pública», conclui a nota.

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