V. Guimarães-Belenenses, 5-1 (crónica) - TVI

V. Guimarães-Belenenses, 5-1 (crónica)

Vitória Guimarães-Belenenses

Reagiram a tempo de agarrar o destino

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O destino do Vitória está nas mãos da equipa de Luís Castro. Após quatro jogos sem vencer, um mês depois o V. Guimarães regressou aos triunfos com um resultado robusto na receção ao Belenenses (5-1) e dessa forma agarra o seu destino, partindo para a última jornada dependendo apenas e só de si para atingir o objetivo mínimo desta época: o quinto lugar.

Ainda assim, face á não inscrição do Moreirense nas competições europeias, os vimaranenses garantem a presença na Liga Europa de forma oficiosa. Valeu a segunda parte para fazer a diferença depois de uma primeira metade demasiado má para ser realidade.  

À boleia de uma grande penalidade transformada em golo por Tozé o Vitória partiu para uma reta final de luxo e impôs um resultado pesado, talvez demasiado pesado, a um Belenenses que vinha de outra goleada, 1-8 frente ao Sporting. Ou seja, em dois jogos a equipa de Silas sofre treze golos.

AO MINUTO: FICHA E PRINCIPAIS LANCES DO ENCONTRO

Os dois emblemas levaram demasiado à letra a questão da ausência de margem de erro, só que apenas do ponto de vista defensivo. O grau de risco foi diminuto de parte a parte e, por isso, na primeira parte não se registou qualquer lance de perigo.

Faltou emoção, faltou nervo, faltou fúria. Faltou quase tudo num jogo típico de fim de época em que já nada há para conquistar. Ainda com o objetivo mínimo proposto ao seu alcance, e até por jogar em casa, cabia ao Vitória maior dose de acutilância.

A equipa de Luís Castro teve mais iniciativa e mais posse de bola, mas uma posse de bola estéril, demasiado denunciada e sem velocidade para criar perigo. Com Guedes indisponível, foi Aziz a atuar como unidade mais adiantada no ataque. Pretendia-se que fosse a referência, mas nunca o chegou a ser.

Do lado do Belenenses a equipa de Silas espreitou o contra-ataque, mas também de forma demasiado lenta. Resultado: os guarda-redes foram apenas espectadores de na primeira parte nem um lance digno de registo para amostra.

DESTAQUES: Sociedade Davidson&John a carburar

Foi diferente a segunda metade. Não podia ser de outra forma. O Vitória partiu para cima do Belenenses e contou a sociedade entre Ola John e Davidson para voltar aos triunfos, ainda a tempo depois de uma primeira parte para esquecer.

A dupla chamou a si os holofotes do encontro com dois golos com os mesmos indicadores. Passe de Ola John, finalização de Davidson. Os trabalhos do holandês são deliciosos, as finalizações de Davidson à ponta de lança, acabando com as dúvidas quanto ao vencedor.

Isto porque o Vitória até marcou primeiro na transformação e um castigo máximo de Tozé, mas depois do segundo golo do Vitória, o primeiro da tal sociedade, o Belenenses ainda reduziu e fez os fantasmas da última jornada pairar no D. Afonso Henriques. Mas a segunda parte qualificada do V. Guimarães justifica o triunfo, fazendo inclusive o marcador cavalgar para números difíceis de imaginar na primeira parte. Nos derradeiros instantes Dodô e Rochinha fizeram o gosto ao pé e fazem o Vitória agarrar-se ao seu próprio destino.

Despedida recheada de golos do D. Afonso Henriques na presente temporada. As decisões no que ao quinto lugar ficam guardadas para a derradeira jornada no que ao quinto lugar diz respeito. Emoções fortes prometidas para o dérbi vimaranense da última jornada.

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