V. Guimarães-Boavista, 2-1 (crónica) - TVI

V. Guimarães-Boavista, 2-1 (crónica)

Cambalhota contra o mau momento

O Vitória de Guimarães reencontrou-se com os triunfos após uma série de cinco jogos sem vencer ao derrotar no D. Afonso Henriques o Boavista por duas bolas a uma. André André selou o triunfo de grande penalidade, carimbando a cambalhota no marcador depois de o Boavista ter entrado a vencer.

«Ganhar ou ganhar», pedia-se numa tarja colocada pelos adeptos à entrada do recinto vimaranense. A equipa de João Henriques correspondeu, sendo mais incisiva ofensivamente, acabando por por vencer justamente o encontro perante um Boavista que privilegiou a organização defensiva.

Um grande golo de Rochinha à sua ex-equipa empatou o jogo ainda na primeira metade, sendo que a reviravolta no marcador apenas foi conseguida na conversão de um castigo máximo.

Supremacia atirada para canto até aparecer Rochinha

Num embate com rivalidade histórica, órfão do público que costuma incendiar estes jogos, o Vitória de Guimarães entrou melhor no encontro, disposto a remediar a má fase que atravessava. Entrou mais convicta a equipa de João Henriques, dominou territorialmente e na posse de bola, mas escasseavam oportunidades.

Até que o Boavista, organizado defensivamente, atirou a supremacia adversária para canto num lance de bola parada. Angel Gomes bateu o pontapé de canto, Estupiñán desviou de cabeça ao primeiro poste e a agressividade de Mangas impôs-se na pequena área adiantando os axadrezados no marcador.

Estabilizou o Boavista, Elis introduziu a bola na baliza pela segunda vez mas estava em posição irregular e noutro contragolpe valeu Bruno Varela a evitar o segundo axadrezado. Dou outro lado Léo Jardim ia segurando a igualdade, até aparecer Rochinha num momento sublime de futebol. Remate cruzado de extremo, fino recorte técnico, a restabelecer a igualdade ainda antes do intervalo.

Castigo máximo para André André resolver

Voltou a aparecer mais atrevida na segunda metade a equipa da casa, motivada pelo golo na reta final da primeira metade. Uma supremacia que, contudo, não tinha a sequência desejada no que a lances de perigo diz respeito.

Acabou por ser num castigo máximo que os vimaranenses operaram a reviravolta. Mangas, que havia adiantado os axadrezados no marcador, a intercetar a bola com o braço. Com recurso ao VAR Fábio Veríssimo assinalou grande penalidade, dando a oportunidade a André André para carimbar a cambalhota. Léo Jardim ainda adivinhou o lado, mas não conseguiu suster o remate.

Perdulário esta noite, Estupiñán teve por duas vezes na cara do golo, mas desperdiçou as oportunidades e deixou que a indefinição se arrastasse até ao final do encontro. Javi Garcia ainda enviou a bola ao ferro nos descontos, mas os três pontos ficam na Cidade Berço, deixando o conjunto do Bessa nos lugares de despromoção.

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