V. Guimarães-Boavista, 3-1 (crónica) - TVI

V. Guimarães-Boavista, 3-1 (crónica)

Xeque-mate com prestação prometedora

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Fartote no D. Afonso Henriques, palco onde menos golos se festejaram nesta edição da Liga à entrada para a 26.ª jornada. Num duelo de rivais o Vitória superiorizou-se ao Boavista (3-1), conseguindo um dos triunfos mais tranquilos da temporada até agora. Apenas um adormecimento no início da segunda parte evitou uma prestação a roçar a perfeição.

Animados por golo nos instantes iniciais de Matheus, os vimaranenses galvanizaram-se e partiram para uma noite prometedora. Tardou o segundo golo, que vinha a ser anunciado, e o Boavista ainda teve uma réstia de esperança ao empatar por Falcone. Mas foi sol de pouca dura. Davidson empatou de imediato e Pedrão desnivelou o marcador de cabeça.

Regresso aos triunfos dos vimaranenses depois da derrota no dérbi minhoto, três pontos que permitem ao Vitória ganhar terreno ao Belenenses e igualar, à condição, o Moreirense no quinto lugar. O terceiro desaire consecutivo deixa os axadrezados expostos a uma aproximação da linha de água.

Sentido único não deu embalo

Com Ola John a regressar ao onze, libertando Tozé para o centro do terreno, o Vitória de Guimarães apresentou-se desinibido, com processos simples a chamar a si as rédeas do jogo com lances de fino recorte.

Para isso em muito terá contribuído o golo madrugador de Mattheus Oliveira, logo aos sete minutos, a tranquilizar e a lançar os vimaranenses para uma exibição atrativa. Foi precisamente o extremo holandês a trabalhar no corredor direito, servindo Mattheus para o golo de cabeça.

Fragilidades do Boavista a nu, entrada a vencer com várias ameaças do Vitória. Foi valendo Bracali e alguma falta de acerto na hora do remate dos pupilos de Luís Castro. O arranque do encontro foi de sentido único, sendo que a equipa da casa ficou a dever a si mesma um maior diferencial no marcador.

Colecionou lances de golo o Vitória numa das primeiras partes que rubricou até agora, com uma grande dose se incerteza no limbo daquilo que foi a sua capacidade e a inoperância do adversário.

Acordaram a tempo de construir o triunfo

Tirou o pé do acelerador o Vitória, tentou controlar face à parca réplica adversária. Um adormecimento que provocou uma travagem repentina na marcha. Se é verdade que o Boavista rubricou um jogo pobre, não é menos verdade que a reação foi enérgica no arranque do segundo tempo. Aos trambolhões, Falcone relançou o jogo, mas apenas com recurso ao VAR depois de numa primeira instância ter sido assinalada posição irregular.

Foi ainda mais enérgica a reação da equipa da casa. Davidson precisou apenas de dois minutos para responder e desfazer a igualdade. Passe de Mattheus, Bracali ainda devolveu o primeiro remate mas à segunda o brasileiro atirou mesmo para o fundo das redes, relançado o Vitória.

Sem margem para o Boavista ripostar, o Vitória fez o terceiro de bola parada e o D. Afonso Henriques gritou xeque-mate (17985 espectadores). Livre de Matehus, esférico penteado por Pedrão para golo. Sem contestação, triunfo de um Vitória que ameaçou ser prometedor, mas a quem ficou acutilância para ser ainda mais expressivo.

À condição os vimaranenses estão em zona europeia depois de vencer o terceiro jogo consecutivo em casa. Terceiro desaire consecutivo da pantera, que pode ver a linha de água aproximar-se com o evoluir da jornada.

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