A FIGURA: Tozé
O cérebro desta equipa a nível ofensivo. Começou no centro, jogou na direita e depois na esquerda. Letal no aproveitamento do espaço no terço atacante da equipa minhota. O Desportivo de Chaves deu muito espaço para o Vitória manobrar o ataque à baliza de António Filipe e o número 20 foi exímio a pensar, organizar e materializar as intenções dos minhotos. Teve calma para fazer o 2-0 de penálti e ainda anotou um golaço à meia hora, anulado por um fora de jogo no início da jogada. Abriu linhas de passe, procurou jogo de área a área. Encheu o campo, mais uma vez, contando com a boa dinâmica dada por Wakaso e Mattheus.
O MOMENTO: Guedes ganha nas alturas e Rochinha dá sentença (36’)
Seis minutos bastaram para o Vitória ver o terceiro golo contar. Após Tozé ter assinado um golaço que foi anulado, à meia hora, Rochinha deu praticamente a sentença no marcador – ainda que restasse mais de meia parte para jogar – ao fazer o 3-0. Alexandre Guedes descaiu para a direita, ganhou o lance de cabeça e Rochinha resgatou a bola, até aplicar um pontapé potente na bola, que entrou rasteira e colocada junto ao poste mais distante.
Vitória-Desp. Chaves: a crónica e o resumo do jogo em vídeo
OUTROS DESTAQUES
Alexandre Guedes: está em três dos quatro golos e deu o sentido final ao marcador, já depois de ações decisivas em dois golos capitais. O primeiro, que desatou o nulo. E o terceiro, que deu uma estocada nas aspirações da equipa azul-grená. Ganhou os lances de cabeça, no ar, antes de Wakaso e Rochinha concretizarem. Ainda que, no lance do 1-0, a bola tenha tocado involuntariamente e de forma ténue no braço, o que levou João Capela a esperar alguns segundos para confirmar o tento. A dez minutos dos 90, deu seguimento a um cruzamento de Mattheus, assinando o quarto golo da partida.
Rochinha: ao sétimo jogo pelo Vitória, a estreia a titular e coroada com um golo, o primeiro ao serviço da equipa minhota e que deu uma palmada difícil no marcador para o Desportivo de Chaves. Aos 36 minutos, o extremo aproveitou um lance ganho por Guedes no ar, para progredir metros até uma «bomba», num remate rasteiro sem hipóteses para António Filipe. Uma exibição a justificar globalmente a aposta de Luís Castro. Mereceu a ovação ao ser substituído, aos 66 minutos.
Pedrão: coeso na interpretação defensiva da equipa, para anular as tentativas da equipa flaviense, atrevida, mas incapaz de bater Miguel Silva. Nota para um corte decisivo aos 34 minutos, quase em cima da linha de baliza.
Luther Singh: tentou dar algum sentido às incursões ofensivas do Desportivo de Chaves e até esteve perto de marcar no início do jogo, mas nem sempre teve acompanhamento dos colegas para a finalização de outros lances. A fechar, tentou nova investida, mas Miguel Silva negou o golo.
Miguel Silva: do pouco trabalho que teve em relação ao colega de posição do Desp. Chaves, correspondeu com defesas importantes para manter o Vitória como defesa menos batida da Liga em casa.